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Petróleo sobe com baixa liquidez e tensão no Oriente Médio

Em Londres, na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent par abril fechou em alta de US$ 0,83 (+1,28%), a US$ 65,67 por barril

Petróleo: com o feriado nos EUA e na China, a liquidez do mercado de commodities ficou bastante limitada (Regis Duvignau/Reuters)

Petróleo: com o feriado nos EUA e na China, a liquidez do mercado de commodities ficou bastante limitada (Regis Duvignau/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 17h14.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira, 19, em alta, em uma sessão marcada pela liquidez limitada e pelo aumento da tensão no Oriente Médio. Em Londres, na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent par abril fechou em alta de US$ 0,83 (+1,28%), a US$ 65,67 por barril.

Por ser feriado nos Estados Unidos, há apenas negociação eletrônica na New York Mercantile Exchange (Nymex) - às 16h30 (de Brasília), o contrato do WTI para o mesmo mês avançava 1,33%, para US$ 62,37.

Com o feriado nos Estados Unidos e na China, a liquidez do mercado de commodities ficou bastante limitada, uma vez que os principais comerciantes estão fora das mesas de operação.

Diante também do fraco noticiário econômico, os investidores centralizaram as atenções na recuperação do bom humor global com os ativos de risco e o aumento da tensão geopolítica no Oriente Médio.

Neste final de semana, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu que o país atingirá o Irã diretamente, se Teerã usar a Síria para testar o Estado judeu. Descrevendo o regime aiatolá como a maior ameaça para a segurança mundial, o premiê falou sobre o drone iraniano disparado da Síria no último fim de semana. "Nós agiremos sem hesitação para nos defendermos", disse.

Ao mesmo tempo, a agência estatal síria SANA informou que a Turquia teria disparado várias projéteis contendo "substâncias tóxicas" na aldeia em Afrin, na noite de sexta-feira.

A possibilidade de a tensão na Síria potencializar os conflitos no Oriente Médio é monitorada de perto pelos investidores de petróleo, que veem ameaças à produção local em caso de uma conflagração maior do que a já vista.

"O mercado de petróleo está recebendo um vento de subida à medida que aumentam-se as tensões no Oriente Médio", escreveram analistas do Commerzbank, em nota enviada a clientes.

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