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Planos de saúde reduzem reajustes para pequenas empresas, mostra BTG

Operadoras como Hapvida, SulAmérica e Amil anunciam reajustes menores para planos empresariais de até 30 vidas, refletindo normalização dos custos médicos

Operadoras como Hapvida, SulAmérica e Amil anunciam reajustes menores para planos empresariais de até 30 vidas, refletindo normalização dos custos médicos (Hapvida/Divulgação)

Operadoras como Hapvida, SulAmérica e Amil anunciam reajustes menores para planos empresariais de até 30 vidas, refletindo normalização dos custos médicos (Hapvida/Divulgação)

Natalia Viri
Natalia Viri

Editora do EXAME IN

Publicado em 1 de maio de 2025 às 14h09.

Última atualização em 1 de maio de 2025 às 15h31.

As principais operadoras de planos de saúde no Brasil anunciaram os reajustes padrão que serão aplicados aos contratos de pequenas e médias empresas (PMEs) com até 30 beneficiários no ciclo de maio de 2025 a abril de 2026.

Uma análise do BTG Pactual aponta uma desaceleração relevante nos aumentos de preços, refletindo a normalização das despesas médicas no setor.

Segundo o banco, os aumentos médios caíram cerca de 3 a 4 pontos percentuais em relação ao ciclo anterior. Os reajustes informados foram:

• Hapvida: 11,5% (vs. 16,0% no ciclo anterior)
• GNDI (NotreDame Intermédica): 15,2% (vs. 19,2%)
• SulAmérica: 15,23% (vs. 19,67%)
• Bradesco Saúde: 15,11% (vs. 20,96%)
• Amil: 15,98% (vs. 21,98%)
• Unimed BH: 6,91% (vs. 9,63%)
• CNU foi exceção: 19,5% (alta ante os 18% anteriores)

Os reajustes para PMEs são definidos por cada operadora com base no histórico de sinistralidade e não pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como ocorre nos planos individuais.

Desde 2022, todos os contratos com até 30 vidas são tratados como um único agrupamento de risco, o que elimina a segmentação e confere mais previsibilidade às operadoras.

Os contratos de PMEs representam cerca de 15% do total de beneficiários no mercado de saúde suplementar e 18% da base da Hapvida.

Apesar da desaceleração, no entanto, o BTG lembra que o setor enfrenta uma escalada nas ações judiciais, o que pode pressionar custos e levar a novos aumentos futuros, da ordem de 1 a 2 p.p. nos próximos ciclos.

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