Taxa de desemprego: o IBGE divulga, às 9h, dados da Pnad Contínua de julho (Grupo Cataratas/Divulgação)
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Publicado em 16 de setembro de 2025 às 06h58.
Esta terça-feira, 16, traz uma agenda de indicadores econômicos de peso tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, em meio à expectativa para as decisões de política monetária dos bancos centrais que serão divulgadas na quarta-feira, 17.
No Brasil, o dia começa com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de setembro pela Fundação Getulio Vargas (FGV) às 8h.
Logo depois, às 9h, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de julho, trazendo os dados de desemprego.
Às 9h30, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa online do J. Safra Investment Conference 2025. Já às 10h tem início a reunião do Copom, que se estende até amanhã.
No cenário político, repercute a nova ameaça do governo americano de anunciar “medidas adicionais” contra o Brasil na próxima semana, em resposta à condenação de Jair Bolsonaro.
Nos Estados Unidos, a agenda econômica tem como destaques as vendas no varejo de agosto, às 9h30, a produção industrial do mesmo mês, às 10h15, e o índice de confiança das construtoras da NAHB de setembro, às 11h.
A expectativa em torno desses indicadores é maior porque eles chegam na véspera da decisão do Federal Reserve, que começa hoje sua reunião de política monetária.
No campo político, uma corte de apelações rejeitou a tentativa do presidente Donald Trump de afastar Lisa Cook de seu cargo antes da reunião do Fed.
Também seguem em foco as negociações entre EUA e China em Madri, que buscam um acordo capaz de manter o TikTok em operação no mercado americano com a participação da Oracle, além de tratar de tensões comerciais mais amplas.
As bolsas da Ásia fecharam mistas nesta terça-feira, 16. No Japão, o Nikkei 225 superou a marca de 45 mil pontos pela primeira vez e encerrou em alta de 0,3%, enquanto o Topix avançou 0,25%.
Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,24% após mudança tributária favorável, mas o Kosdaq caiu 0,1%. Já na Austrália, o S&P/ASX 200 ganhou 0,28%, enquanto em Hong Kong o Hang Seng recuou 0,13% e na China continental o CSI 300 perdeu 0,21%.
Na Europa, os índices operavam em queda por volta das 6h50 (horário de Brasília). O Stoxx 600 recuava 0,25%, o DAX da Alemanha perdia 0,41%, o CAC 40 da França caía 0,13% e o FTSE 100 do Reino Unido recuava 0,28%. O movimento reflete a cautela em torno das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, além da leitura de dados de emprego no Reino Unido.
Nos Estados Unidos, Wall Street fechou em alta na segunda-feira, com o S&P 500 avançando 0,5% e o Nasdaq ganhando 0,9%, ambos em níveis recordes. No pré-mercado desta terça-feira, os futuros mostravam desempenho misto: Dow Jones caía 0,04%, S&P 500 subia 0,18% e Nasdaq 100 registrava alta de 0,28%.