PRIO: caixa reforçado após emitir mais de US$ 1 bilhão em dívidas (Prio/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 19h55.
A petrolífera PRIO registrou lucro líquido de US$ 91,67 milhões no terceiro trimestre de 2025, valor 44% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.
O Ebitda (sigla em inglês para juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de US$ 309,2 milhões, com uma queda de 4% ano a ano. A margem Ebitda recuou 13 pontos percentuais, para 55%.
A receita líquida da companha no período, por sua vez, registrou um crescimento de 18% no mesmo intervalo de tempo, para US$ 474,2 milhões.
"O crescimento da receita ocorreu mesmo diante da queda de 13% no preço médio do Brent no período, reflexo do aumento de 26% na produção e de 36% nas vendas da companhia na comparação anual", diz o texto que acompanha o resultado.
Os custos de produtos vendidos, porém, mais que dobraram de valor (com alta de 118%), passando a US$ 145,56 milhões, enquanto despesas gerais e administrativas avançaram 34%.
Os juros mais altos afetaram o resultado financeiro da companhia, que ficou negativo em US$ 109 milhões, na comparação com US$ 27 milhões de um ano antes.
A dívida líquida da PRIO ficou em US$ 2,820 bilhões no terceiro trimestre. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 2 vezes, ante 1,8 vez no segundo trimestre deste ano.
Num trimestre em que a petrolífera emitiu quase mais de US$ 1 bilhão em dívida com debêntures e notas, a companhia terminou o trimestre com US$ 1,770 bilhão em caixa.