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Prio (PRIO3) conquista licença prévia para campo de Wahoo

Etapa deixa a companhia mais próxima de destravar uma de suas principais avenidas de crescimento, com potencial de gerar entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões em caixa por ano

FPSO de Frade, da Prio: Campo de Wahoo será interligado à plataforma  (Prio/Exame)

FPSO de Frade, da Prio: Campo de Wahoo será interligado à plataforma (Prio/Exame)

Letícia Furlan
Letícia Furlan

Repórter de Mercados

Publicado em 18 de julho de 2025 às 17h04.

A Prio (PRIO3) obteve um avanço significativo para o início da produção no campo de Wahoo, um dos principais projetos de crescimento da petroleira nos próximos anos. A empresa acaba de anunciar que o Ibama concedeu a licença prévia para campo, um marco importante que autoriza a continuidade do processo de licenciamento.

A Prio disse que agora vai solicitar a licença de instalação, necessária iniciar as obras e a interligação do campo ao FPSO Frade. O novo campo tem potencial para produzir 40 mil barris por dia.

As ações da Prio, que operavam em queda, viraram para alta com a notícia, e chegaram próximas da estabilidade, com avanço de 0,1%.

Os analistas apontam que a produção de Wahoo tem potencial para adicionar entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões ao fluxo de caixa livre anual da companhia, com base em um cenário de petróleo entre US$ 60 e US$ 70 por barril. Esse valor representa um aumento considerável nas receitas da Prio, especialmente após a aquisição do campo de Peregrino, concretizada em maio de 2025.

Localizado no pré-sal da Bacia de Campos, o campo de Wahoo está a cerca de 30 quilômetros do campo de Frade, também da Prio O projeto de interligação ao FPSO Frade envolve um investimento de cerca de US$ 800 milhões.

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