São Paulo - As ações do grupo imobiliário Gafisa operam em alta nesta quarta-feira, após a divulgação prévia dos resultados do 2º trimestre da companhia, que surpreendeu analistas. Os papéis chegaram a subir mais de 3,9%, atingindo o valor de R$ 2,73 nesta manhã.
	Os números divulgados pela companhia mostram um crescimento de 16,5% no segundo trimestre desse ano em comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 482 milhões. 
	A Gafisa (focada em empreendimentos de média e alta renda) lançou dois projetos, totalizando R$ 242 milhões de vendas contratadas, um número 3,6% menor do que o mesmo período de 2014. 
	Enquanto a Tenda (de empreendimentos baixa renda) lançou seis projetos e obteve R$ 289 milhões de vendas contratadas, uma alta de quase 60% em relação ao mesmo período do ano anterior. 
	De acordo com o banco BTG Pactual, os resultados foram melhores do que o esperado, desencadeados principalmente pela operação da Tenda. As ações da companhia já acumulam uma alta de 20% no ano.
	
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                    1. Problema do outro lado do mundo
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1/9  (Evaristo Sa/AFP)
	São Paulo - O sobe e desce do mercado chinês nesta semana impactou os mercados acionários de todo o mundo, inclusive o brasileiro. Na quarta-feira, o índice 
Xangai Composto caiu 5,9%.  No dia seguinte, após o governo anunciar uma série de medidas para tentar frear a queda no preço das ações, o índice reverteu para alta. Na quinta-feira, subiu 5,76% e na sexta-feira, 4,57%.	Paulo Figueiredo, diretor de Operações da Assessoria de Investimentos da FN Capital, afirma que à primeira vista, o mercado se mostrou cético com as medidas anunciadas na quarta-feira. “ O mercado não estava confiando nas medidas adotadas.”	A falta de confiança, acrescenta Figueiredo, além de impactar no câmbio, afeta ainda mais os preços das commodities. Somente este ano, por exemplo, o preço do minério de ferro registra perdas de mais de 10%. Nos últimos 12 meses, a queda chega a 40%. E é exatamente isso que afeta o Brasil, já que o país é um grande exportador de commodities. 	O analista Pedro Galdi afirma que a 
Vale e as empresas do setor de siderurgia são as que mais sofrem com o chamado “efeito 
China.”	O motivo principal é a volatilidade do preço do minério de ferro. Atualmente, o minério de ferro está sendo negociado a US$ 48 dólares a tonelada.	Mas o analista acredita que possa cair ainda mais "o preço pode chegar a US$ 40. Existem previsões bem mais pessimistas, que apontam US$ 30." Veja a seguir como foi o desempenho na semana das ações que foram diretamente impactadas pela China.
 
                
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                    2. Vale (VALE5)
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2/9  (Yusuf Ahmad/Reuters)
 
                
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                    3. Vale (VALE3)
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3/9  (Divulgação)
 
                
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                    4. CSN (CSNA3)
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4/9  (Alexandre SantAnna/Veja Rio)
 
                
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                    5. Usiminas (USIM5)
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5/9  (Nelio Rodrigues/EXAME)
 
                
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                    6. Usiminas (USIM3)
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6/9  (Divulgação)
 
                
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                    7. Gerdau (GGBR4)
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7/9  (Divulgação)
 
                
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                    8. Metalurgica Gerdau (GOAU4)
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8/9  (Gerdau)
 
                
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                    9. Veja agora as empresas que mais se valorizaram na Bolsa neste ano
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9/9  (Getty Images)