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Resultado do setor público e Pesquisa Mensal de Comércio: o que move o mercado

No cenário internacional, investidores acompanham os novos desdobramentos da guerra tarifária do presidente Trump

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 14 de março de 2025 às 08h04.

Nesta sexta-feira, 14, às 8h30, o Banco Central divulga o resultado do setor público de janeiro, trazendo dados sobre as contas do governo. Logo depois, às 9h, o IBGE publica a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), que mede o desempenho do varejo no primeiro mês do ano.

Às 10h30, a Anfavea apresenta os números de produção e vendas de veículos em fevereiro, termômetro da atividade industrial no país. No final do dia, após o fechamento do mercado, a Even divulga seu balanço.

Nos Estados Unidos, investidores estarão de olho no índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, divulgado às 11h. Já às 15h, a Baker Hughes informa o número de poços e plataformas de petróleo em operação, um dado relevante para o setor de energia.

Por lá, o Congresso tem até o final do dia para aprovar uma lei provisória de financiamento para o governo Trump, evitando um shutdown que poderia travar a máquina pública.

No cenário geopolítico, Donald Trump continua buscando o aval de Vladimir Putin para um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, enquanto mantém uma postura agressiva no comércio internacional. O presidente dos EUA ameaçou aplicar uma alíquota de 200% sobre vinhos e champanhes da União Europeia, o que pode gerar novas retaliações.

Na América do Sul, a atenção se volta para a Argentina, onde o Indec divulga, às 16h, a inflação ao consumidor (CPI) de fevereiro.

Mercados internacionais

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, recuperando parte das perdas da véspera em Wall Street. O CSI 300, da China, liderou os ganhos, subindo 2,43% e alcançando o maior patamar em três meses. O desempenho foi impulsionado pelos setores de saúde e consumo. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 2,12%, puxado pela forte valorização da WuXi Biologics (+13,95%), além de altas expressivas de BYD (+6,04%) e Meituan (+5,71%).

No Japão, o Nikkei 225 subiu 0,72%, enquanto o Topix avançou 0,65%. Em contrapartida, a Coreia do Sul teve um pregão misto: o Kospi recuou 0,28%, enquanto o Kosdaq subiu 1,59%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou com alta de 0,52%.

Na Europa, os mercados abriram em alta, acompanhando o movimento positivo na Ásia, enquanto investidores seguem atentos às tensões comerciais entre EUA e União Europeia. O índice Stoxx 600 subia 0,4% logo após a abertura, com ganhos no FTSE 100 de Londres (+0,3%), CAC 40 de Paris (+0,4%) e DAX de Frankfurt (+0,3%).

Nos Estados Unidos, os futuros das ações operam em alta nesta sexta-feira, após um pregão negativo na véspera. Os contratos atrelados ao S&P 500 subiam 0,8%, enquanto os futuros do Nasdaq-100 avançavam 1%. Já o Dow Jones registrava ganhos de 0,5%

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