Mercados

S&P alerta sobre crédito no Brasil e outros países da AL

Agência informou que está monitorando Brasil, Colômbia, Bolívia e Paraguai para tentar visualizar indícios de bolhas


	Standard & Poor's (S&P), em Nova York: agência fez um alerta para um risco de crise no mercado interno de países da América Latina
 (Scott Eells/Bloomberg)

Standard & Poor's (S&P), em Nova York: agência fez um alerta para um risco de crise no mercado interno de países da América Latina (Scott Eells/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 19h15.

Nova York - A agência de classificação de risco Standard & Poor's fez um alerta nesta terça-feira, 7, para um risco de crise no mercado interno de crédito de quatro países da América Latina, entre eles o Brasil.

Em relatório, a agência lembrou que a região experimentou um "boom" no mercado interno de crédito ao longo da última década, em razão do crescimento sólido da economia, da classe média emergente e do aumento na formalização do mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo, quatro países registraram expressivas altas nas taxas de juros nos últimos anos: Brasil, Colômbia, Bolívia e Paraguai.

Nesses países, as taxas subiram em média 10% ao ano desde 2008 e, em relação ao Produto Interno Bruto, o crédito subiu cerca de 10 pontos percentuais no mesmo intervalo.

Na avaliação da S&P, esses avanços costumam anteceder crises financeiras. "Especialmente quando o crescimento do crédito em baseado em hipotecas, a gestão de risco é frágil e a economia é fortemente dolarizada", disse o analista Richard Francis, da S&P.

A agência informou que está monitorando os quatro países para tentar visualizar indícios de bolhas.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraMercado financeiroAgências de ratingStandard & Poor'sRating

Mais de Mercados

Palantir nega falhas de segurança em sistemas de defesa; mercado reage mal e ação cai 7,5%

Novo Nordisk planeja lançar pílula contra obesidade em plataformas de telemedicina

Renault estuda aliança com chinesa Cherry para fabricar carros na América do Sul

Ibovespa fecha nos 144 mil pontos, mas tem saldo negativo na semana