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Samsung e gigantes da Coreia do Sul anunciam investimentos no país

Após o acordo comercial com os EUA, anúncio reforça a pressão do governo sul-coreano por mais investimento doméstico

Samsung: empresa anuncia investimento doméstico de US$ 550 bilhões na Coreia do Sul. (AFP/Divulgação)

Samsung: empresa anuncia investimento doméstico de US$ 550 bilhões na Coreia do Sul. (AFP/Divulgação)

Publicado em 16 de novembro de 2025 às 11h45.

As maiores empresas da Coreia do Sul anunciaram neste domingo, 16, um pacote conjunto de cerca de US$ 550 bilhões em investimentos domésticos.

Segundo a Reuters, o anúncio veio após uma reunião com o presidente Lee Jae Myung.

O governo tenta reforçar a economia e equilibrar críticas sobre a prioridade dada aos aportes no exterior após o acordo comercial firmado com os Estados Unidos.

O Samsung Group informou que suas afiliadas aportarão 450 trilhões de won (US$ 309,5 bilhões) nos próximos cinco anos, com foco em infraestrutura de IA, pesquisa e desenvolvimento.

Já o Hyundai Motor Group prevê 125,2 trilhões de won no mesmo período.

Empresas reforçam compromissos internos após acordo com os EUA

De acordo com a agência internacional, o SK Group manteve o plano de investir 128 trilhões de won até 2028, direcionados para IA, semicondutores, energia e biotecnologia. Já o LG Group reafirmou seu programa de 100 trilhões de won, concentrado na área de materiais, peças e equipamentos entre 2024 e 2028.

Os anúncios respondem às preocupações geradas depois que o país se comprometeu a direcionar US$ 350 bilhões para setores estratégicos nos Estados Unidos dentro do novo acordo comercial.

Governo sinaliza apoio e novos mecanismos de incentivo

O presidente Lee se reuniu com lideranças empresariais como Jay Y. Lee (Samsung), Euisun Chung (Hyundai Motor), Koo Kwang-mo (LG) e Chey Tae-won (SK).

No encontro, o governo pediu a ampliação dos investimentos domésticos e ofereceu apoio direto às companhias.

Entre as medidas avaliadas estão a compra de bônus subordinados emitidos por empresas ou a possibilidade de o Estado assumir posições de primeira perda em determinadas operações.

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