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Spirit Airlines vai deixar em licença 1.800 comissários durante 2ª falência em menos de um ano

Companhia aérea de baixo custo tenta reduzir despesas com tripulação e pilotos para atravessar processo de recuperação judicial

Atualmente, cerca de 800 comissários já aderiram a licenças voluntárias, o que retardou demissões compulsórias (EFE/EFE)

Atualmente, cerca de 800 comissários já aderiram a licenças voluntárias, o que retardou demissões compulsórias (EFE/EFE)

Publicado em 22 de setembro de 2025 às 20h45.

A Spirit Airlines informou que pretende deixar em licença cerca de 1.800 comissários de bordo, o equivalente a um terço da equipe, como parte de um plano para reduzir custos em sua segunda falência em menos de um ano.

Em comunicado divulgado pela CNBC, o diretor de operações da companhia, John Bendoraitis, afirmou que a decisão ocorre em meio ao esforço para restaurar a lucratividade e reestruturar a rede e a frota.

Na semana passada, o presidente-executivo Dave Davis já havia alertado os funcionários sobre cortes de empregos e a redução da oferta de voos da empresa.

Reestruturação

Atualmente, cerca de 800 comissários já aderiram a licenças voluntárias, o que retardou demissões compulsórias. Segundo a Association of Flight Attendants-CWA (AFA), os trabalhadores poderão solicitar afastamentos de seis ou 12 meses, mantendo benefícios médicos.

A entidade informou ainda que está negociando com outros sindicatos do setor para facilitar entrevistas preferenciais em companhias aéreas que estejam contratando. As licenças obrigatórias devem começar em 1º de dezembro.

Além da tripulação de cabine, a Spirit busca reduzir custos com pilotos. A companhia já licenciou centenas deles e discute com o sindicato Air Line Pilots Association cortes de até US$ 100 milhões.

Segundo Bendoraitis, a administração está aberta a negociar diariamente até 1º de outubro, mas, no âmbito da falência, pode recorrer a ajustes fora do contrato coletivo.

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