São Paulo - O temor com a desaceleração da China e seus efeitos na economia global continuam a influenciar os negócios e os juros futuros começaram em forte alta nesta segunda-feira (24), de cerca de 30 pontos-base nos contratos mais líquidos, refletindo o avanço do dólar ante o real e a aversão ao risco no exterior.

A Bolsa de Xangai, a principal do país, caiu 8,5% nesta segunda-feira, em meio à frustração de investidores que esperavam que o Banco Central chinês (PBoC) adotasse novas medidas para apoiar o sistema financeiro durante o fim de semana.

Internamente, as incertezas no campo político justificam parte da demanda defensiva, reforçadas por comentários de que o vice-presidente, Michel Temer, poderia deixar a articulação do governo Dilma Rousseff.

No noticiário doméstico, a pesquisa Focus mostrou, nesta manhã, que a mediana das projeções para a inflação pelo IPCA neste ano caiu de 9,32% para 9,29%, mas para 2016 avançou de 5,44% para 5,50%.

Às 9h28, o DI para janeiro de 2017 apontava 14,06%, ante 13,81% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021, 13,88%, ante 13,67%. Nos Estados Unidos, o juro da T-note de 10 anos operava abaixo de 2% pela primeira vez desde abril - a 1,980%, ante 2,043% no fim da tarde de sexta-feira.