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Tim Cook pode deixar comando da Apple no começo de 2026

Empresa vem acelerando o plano de sucessão do CEO, segundo informações obtidas pelo Finacial Times

Apple: Tim Cook deve deixar o cargo já em 2026 (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

Apple: Tim Cook deve deixar o cargo já em 2026 (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 15 de novembro de 2025 às 10h49.

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Após mais de 14 anos à frente da Apple, Tim Cook pode estar se preparando para deixar o cargo de CEO da gigante de tecnologia já no início do ano que vem.

Segundo o jornal Financial Times, o conselho da empresa e os principais executivos iniciaram os preparativos para uma transição de liderança, que pode ser anunciada após a divulgação dos resultados do último trimestre fiscal, no final de janeiro de 2026.

O nome mais cotado para assumir o posto, segundo a reportagem, é John Ternus, atual vice-presidente sênior de engenharia de hardware da Apple. Fontes ouvidas pela publicação afirmam que Ternus ganhou protagonismo dentro da companhia e já participa ativamente das decisões estratégicas mais relevantes.

Cook prepara saída

Tim Cook assumiu o comando da Apple em 2011, após a saída de Steve Jobs, cofundador e figura mítica do Vale do Silício. Desde então, transformou a companhia em uma das mais valiosas do planeta, À frente do lançamento de produtos icônicos e a expansão dos serviços digitais.

Ainda que a Apple não tenha comentado oficialmente o assunto, os bastidores indicam uma movimentação cada vez mais clara rumo à sucessão.

A empresa evita, no entanto, qualquer anúncio formal antes do relatório de lucros do fim de ano, período crucial por conta das vendas de Natal.

Ternus na frente

Ternus trabalha na Apple desde 2001 e liderou o desenvolvimento de produtos como o iPhone 15 e os chips da linha M. A confiança da cúpula no executivo cresceu nos últimos anos, especialmente após sua performance em eventos públicos e na apresentação de novas tecnologias.

Caso a sucessão se confirme, será a segunda vez que a Apple enfrenta uma troca de liderança em menos de duas décadas — um movimento delicado que pode impactar o mercado e os rumos da empresa em meio a um cenário de desafios regulatórios e competição acirrada.

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