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Usiminas é destaque de alta na bolsa após acordo de US$ 1 bi

Acordo com a MBL é um passo importante para a consolidação dos ativos de Serra Azul, avalia analista

Em 2011, as ações ordinárias da Usiminas apresentam queda de 3%, enquanto as preferenciais classe A amargam uma desvalorização de 37% (Kiko Ferrite)

Em 2011, as ações ordinárias da Usiminas apresentam queda de 3%, enquanto as preferenciais classe A amargam uma desvalorização de 37% (Kiko Ferrite)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 13h05.

São Paulo – As ações ordinárias da Usiminas (USIM3) ganham a ponta positiva do Ibovespa nesta sexta-feira (15). Os papéis chegavam a subir 3,3% na máxima do dia, ao preço de 21,30 reais. Já as ações preferenciais classe A (USIM5) atingiam o topo de 1,3%, vendidas a 12,42 reais.

Os investidores interpretam de maneira positiva a notícia de que a empresa fechou um acordo estimado, a valores presentes, em mais de 1 bilhão de dólares para explorar as minas de minério de ferro da MBL Materiais Básicos, em Minas Gerais.

Pelo contrato anunciado nesta quinta-feira, a Mineração Usiminas --unidade do grupo mineiro-- pagará 7,50 dólares por tonelada extraída das reservas da MBL, estimadas em 145 milhões de toneladas. O valor será reajustado em linha com a variação do preço internacional do minério.

“O acordo com a MBL é um passo importante para a consolidação dos ativos minerários de Serra Azul, questão bastante relevante para o sucesso do projeto de mineração da Usiminas”, avalia a analista Daniella Maia, da Ativa Corretora.

Daniella afirma que o anúncio é positivo ao horizonte operacional da Usiminas, mas continua com a recomendação classificada como neutra às ações preferenciais classe A. O preço-alvo é de 18,60 reais para junho de 2012.

Segundo ela, o pouco entusiasmo com os papéis é justificado pelo cenário desafiador para o setor de siderurgia no curto prazo e pelas dificuldades operacionais que a companhia enfrenta.

Em 2011, as ações ordinárias da Usiminas apresentam queda de 3%, enquanto as preferenciais classe A amargam uma desvalorização de 37%.

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