Abril começa com os investidores preocupados com o potencial estrago que uma guerra tarifária pode causar (TIMOTHY A. CLARY/AFP/Getty Images)
Repórter
Publicado em 1 de abril de 2025 às 01h00.
Última atualização em 1 de abril de 2025 às 07h30.
O fim de março marca o encerramento do primeiro trimestre do ano, um 2025 que vem agitando os mercados globais até o momento. O medo de uma escalada na guerra tarifária entre os EUA e o resto do mundo preocupa analistas.
Os investidores também estão atentos, claro, às ações das empresas. Em alguns casos, o desempenho vem sendo sofrível.
De acordo com o site Market Watch, o pior papel do ano até agora é o da Deckers Outdoor Corp, empresa de designer e distribuição de calçados. A ação da empresa já caiu 45% em 2025. Outra que vem tendo um ano ruim é a Teradyne, que vende sistemas de teste automatizados e produtos de robótica. Sua ação já caiu 34,4%.
Completando este incômodo pódio está a Western Digital, empresa de armazenamento de dados que caiu 32,2% até o momento.
Confira o ranking de algumas das piores ações no trimestre no mercado dos EUA:
Empresa | Variação |
---|
Deckers Outdoor Corp | -44,9% |
Teradyne Inc. | -34,4% |
Western Digital | -32,2% |
United Airlines | -28,9% |
Delta Airlines | -27,9% |
EPAM Systems | -27,8% |
Hewlett Packard Enterprise | -27,2% |
Serão eles as primeiras vítimas das tarifas "recíprocas" de Donald Trump? Vários países têm elevados superávits comerciais com os Estados Unidos, para quem mais exportam do que importam.
A China está muito à frente de outros países, com um superávit comercial sobre bens de US$ 295,4 bilhões (R$ 1,7 trilhão)em 2024 com os Estados Unidos, segundo o Bureau of Economic Analysis (BEA), que faz parte do Departamento de Comércio dos EUA e publicou suas estatísticas anuais no início de fevereiro.A União Europeia vem em seguida com um superávit comercial de US$ 235,6 bilhões (R$ 1,35 trilhão), mas há disparidades significativas entre os países.
A Irlanda tem o maior superávit de todos os membros da UE, com € 86,7 bilhões (R$541 bilhões), um valor parcialmente explicado pela presença de vários grupos americanos como resultado de uma tributação vantajosa, particularmente no setor farmacêutico.