Mercados

Volatilidade dever continuar a perseguir ação do Pão de Açúcar

HSBC reitera confiança nos fundamentos da empresa, mas avalia que papéis continuarão a ser guiados pelo “risco de manchetes”

Os acionistas minoritários do Pão de Açúcar escapam de uma bala com a derrota da proposta de fusão do Carrefour, dizem analistas (Philippe Huguen/AFP)

Os acionistas minoritários do Pão de Açúcar escapam de uma bala com a derrota da proposta de fusão do Carrefour, dizem analistas (Philippe Huguen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 16h31.

São Paulo – A volatilidade deve continuar a seguir as ações do Pão de Açúcar (PCAR4), avaliam os analistas do HSBC em relatório publicado nesta segunda-feira (25). Francisco Chevez e Manisha Chaudhry continuam otimistas em relação aos fundamentos e mantêm o preço-alvo de 93 reais para as ações e a recomendação de alocação acima da média (overweight).

“Entretanto, acreditamos que as ações podem continuar apresentando volatilidade se a controvérsia entre os acionistas controladores, a família Diniz no Brasil e o Casino continuar a gerar risco de manchetes”, dizem. Para eles, o fracasso da fusão proposta entre o Pão de Açúcar e o Carrefour no Brasil foi positivo.

“Os acionistas minoritários do GPA (Grupo Pão de Açúcar) escapam de uma bala com a derrota da proposta de fusão do Carrefour”, afirmam. A proposta de união das operações foi lançada por Abílio Diniz, com a participação do banco BTG Pactual e do BNDES (Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A fusão perdeu força quando o BNDES jogou a toalha ao perceber a falta de interesse do Casino no negócio.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasComércioEmpresasEmpresas abertasEmpresas francesasMercado financeiroPão de AçúcarSupermercadosVarejo

Mais de Mercados

Lucro da Marfrig (MRFG3) dispara 2.172% no quarto trimestre

Com efeito do câmbio, Petrobras reverte lucro e tem prejuízo de R$ 17 bilhões no 4º tri

Petrobras (PETR4) autoriza o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos

C&A (CEAB3): lucro líquido cresce 60% e chega a R$ 255 milhões no 4º tri