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A resiliência do Oráculo: Buffett é único entre os 10 mais ricos que está ganhando dinheiro em 2025

Levantamento do Bloomberg Billionaires Index mostra que Elon Musk, o homem mais rico do mundo, já perdeu US$ 130 bilhões neste ano

A trajetória de Buffett tem sido marcada pela filosofia de investimentos a longo prazo e escolha criteriosa de ativos (Kevin Lamarque/Reuters)

A trajetória de Buffett tem sido marcada pela filosofia de investimentos a longo prazo e escolha criteriosa de ativos (Kevin Lamarque/Reuters)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter

Publicado em 7 de abril de 2025 às 18h05.

Última atualização em 8 de abril de 2025 às 11h24.

Em 2025, a dinâmica das fortunas no topo do ranking global dos bilionários, segundo o Bloomberg Billionaires Index, vem sofrendo oscilações, com a maioria dos magnatas enfrentando perdas substanciais.

No entanto, um nome ainda consegue faturar nesses tempos de incerteza. Trata-se de Warren Buffett, o lendário investidor e CEO da Berkshire Hathaway. Ele foi o único entre os dez primeiros bilionários da lista da Bloomberg a ver sua fortuna crescer neste ano.

Enquanto nomes como Elon Musk, Jeff Bezos e Bernard Arnault, cujos impérios estão intimamente ligados a setores de tecnologia, e-commerce e luxo, enfrentaram uma queda em seus patrimônios, Buffett conseguiu ampliar sua riqueza em US$ 12,7 bilhões, elevando seu total para impressionantes US$ 155 bilhões.

Bilionários perdem dinheiro em 2025

A trajetória de Buffett tem sido marcada pela filosofia de investimentos a longo prazo, escolha criteriosa de ativos e a capacidade de adaptação aos ciclos de mercado, exatamente o que estamos vivendo neste momento.

Em contraste, Musk, que lidera a Tesla e SpaceX, viu uma redução em sua fortuna da ordem de US$ 130 bilhões neste ano — isso devido à volatilidade no mercado de ações, especialmente em relação ao desempenho da Tesla, que vem enfrentando um enfraquecimento das expectativas para o setor de carros elétricos.

Da mesma forma, Jeff Bezos, fundador da Amazon, também registrou queda significativa no seu patrimônio, de US$ 45,2 bilhões, refletindo os desafios enfrentados pelo gigante do comércio eletrônico, que viu seu crescimento desacelerar e enfrentou aumentos nos custos operacionais.

A situação de Bernard Arnault, dono do conglomerado LVMH, também não foi diferente. Com a retração no mercado de luxo e os impactos da inflação global, sua fortuna sofreu queda de US$ 18,6 bilhões em seu patrimônio.

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