Mercados

J.P. Morgan alerta para risco de colapso do euro, diz WSJ

Segundo relatório do banco de investimento, uma quebra do bloco pode deixar a economia global arruinada

Embora o JP Morgan afirme que há menos de 20% de chance de isso acontecer, a instituição aconselha seus clientes a ao menos se prevenir contra esses efeitos (Getty Images)

Embora o JP Morgan afirme que há menos de 20% de chance de isso acontecer, a instituição aconselha seus clientes a ao menos se prevenir contra esses efeitos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 05h17.

Londres - Investidores e empresas devem ter um volume mínimo de exposição ao euro porque o sistema bancário da Europa pode entrar em colapso. E com a zona do euro caindo por terra, a economia global ficaria arruinada, advertiu relatório do banco de investimento J.P. Morgan Chase & Co. divulgado nesta Quarta-feira. A informação é do The Wall Street Journal.

Embora o JP Morgan afirme que há menos de 20% de chance de isso acontecer, ainda assim a instituição aconselha seus clientes a ao menos se prevenir contra os possíveis movimentos adversos da moeda comum. John Normand, diretor global de estratégia de câmbio do banco, disse que o impacto econômico e financeiro da desintegração da zona do euro seria pior do que o impacto do colapso do Lehman Brothers Holdings em 2008.

Mesmo com o pouco provável colapso da zona do euro apontado pelo banco, Normand confidenciou que muitos clientes questionaram o JP Morgan sobre tal risco no mês passado - especialmente clientes não europeus. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEuropaCâmbioMoedasCrise econômicaUnião EuropeiaCrises em empresasEuroJPMorganWall Street Journalbancos-de-investimento

Mais de Mercados

Como a 'tacada' de Musk fez as ações da Tesla 'apagarem' as perdas do ano

Ouro volta a subir e bate novo recorde com sinal de acordo comercial entre EUA e China

Pague Menos (PGMN3) pode levantar R$ 250 milhões em 'follow on': ação cai

Trump pressiona Powell por corte nas taxas de juros em meio a temores de recessão