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WTorre não poderá adiar novamente decisão sobre IPO, diz CVM

WTorre planejava inicialmente realizar o IPO no final de abril, mas recuou

Termina nesta quinta o prazo o prazo para a WTorre retomar o processo de IPO (.)

Termina nesta quinta o prazo o prazo para a WTorre retomar o processo de IPO (.)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2010 às 12h09.

São Paulo - Termina nesta quinta-feira prazo para que a WTorre Properties decida retomar ou desistir de sua Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações.

Após solicitar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a interrupção do processo de análise, em maio, por considerar o cenário econômico desfavorável, a empresa entrou com pedido de prorrogação novamente em meados de agosto.

Desta vez, contudo, a companhia não poderá solicitar um novo adiamento de prazo, segundo a CVM, e caso opte por não prosseguir com a oferta, terá de encaminhar um novo pedido.

"Vence quinta-feira o prazo para a WTorre retomar o processo de IPO, que está interrompido. Se a empresa não retomar o processo, terá que fazer um novo pedido", afirmou a autarquia à Reuters, em nota.

A WTorre planejava inicialmente realizar o IPO no final de abril, mas recuou por considerar elevado o número de ofertas robustas sendo precificadas naquele período no mercado de capitais brasileiro. Antes disso, em 2007, a construtora já havia desistido de ir à bolsa.

A companhia trabalha em três grandes projetos em São Paulo: dois empreendimentos comerciais, que devem exigir cerca de 120 milhões de reais, e a reforma do estádio de futebol do Palmeiras, cujo aporte será de 300 milhões de reais, sendo 50 por cento financiado e o restante obtido por meio de parceria.

Em meados de julho, o diretor de Relações com Investidores da WTorre, Bruno Queiroz, disse à Reuters que uma parte dos recursos obtidos com a oferta de ações também seria destinada à amortização de dívida - cerca de 10 por cento - e à formação de caixa.

Ao final do primeiro semestre, a companhia registrava dívida total ajustada de 3,2 bilhões de reais, segundo a agência de classificação de risco Fitch, em relatório do início deste mês.

Procurada pela Reuters, a WTorre não comentou o assunto.

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