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Golpe do 'morango do amor' usa preço baixo e engana consumidores; veja como se proteger

Docerias reais são alvo de falsidade ideológica e fotos roubadas

Golpe do "morango do amor" se espalha e faz vítimas em todo o país (Araras Coffee/Divulgação)

Golpe do "morango do amor" se espalha e faz vítimas em todo o país (Araras Coffee/Divulgação)

Publicado em 28 de julho de 2025 às 15h17.

Nova febre das redes sociais, o "morango do amor" virou alvo de um golpe que já afetou consumidores em diversos estados. Sites falsos oferecem o doce em pacotes promocionais, com preços muito abaixo do mercado, como 3 unidades por R$ 19,90 e 12 por R$ 49,90. Após o pagamento via Pix, o produto nunca é entregue.

As páginas fraudulentas imitam lojas reais e exibem comentários falsos de supostos compradores satisfeitos, com fotos roubadas de perfis nas redes sociais. Em um dos golpes mais comuns, o cliente é redirecionado a um QR Code de Pix com o nome “Transação Segura”, o que passa falsa credibilidade. Após o pagamento, o site permanece carregando, mas o produto nunca é enviado.

Confeitarias reais são alvo de falsidade ideológica

A confeitaria Phamela Gourmet, com sede na Paraíba, relatou ter sido vítima de ao menos 15 perfis falsos no Instagram. Essas contas utilizam o nome e as imagens da loja para simular credibilidade e atrair vítimas. A empresa informou que seus canais oficiais estão sobrecarregados e já iniciou medidas legais contra os golpistas.

“O golpe usa nossa identidade e fotos para enganar. Pedimos que os clientes denunciem as contas falsas”, diz nota publicada no perfil oficial da confeitaria.

Segundo levantamento do site Reclame Aqui, a loja já soma 36 reclamações relacionadas ao golpe apenas na última semana. Em um dos relatos, um consumidor afirmou: “Deu água na boca de ver os morangos, mas foi meu dinheiro que foi por água abaixo”.

Como se proteger de golpes com doces nas redes

Especialistas em segurança digital apontam sinais comuns dessas fraudes:

  • Preços muito abaixo da média, com promoções de tempo limitado;
  • Perfis recém-criados, com poucas postagens e seguidores;
  • Nomes genéricos no Pix, como “Transação Segura”;
  • Falta de canais oficiais de atendimento;
  • Fotos roubadas de outros perfis para simular credibilidade.
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