São Paulo - Clientes Santander dos segmentos Private e Select ganharam uma nova opção de investimento, o Certificado de Operações Estruturadas (COE).
	Nesse tipo de aplicação, o capital é protegido contra perdas. Se no vencimento o investimento tiver registrado resultado positivo, o investidor  recebe os ganhos, mas caso o desempenho seja negativo, o prejuízo não é repassado e ele recebe o mesmo valor aplicado inicialmente. 
	Para clientes Select, a aplicação mínima é de 15 mil reais e para clientes do Private Banking, o aporte mínimo é de 100 mil reais. O prazo do investimento em ambos os casos é de 181 dias.
	Serão oferecidos quatro tipos de COE, dois deles expostos à variação do dólar e dois atrelados às variações do Ibovespa: COE Dólar Prêmio Alta, COE Dólar Prêmio Baixa, COE Ibovespa Prêmio Alta e COE Ibovespa Prêmio Baixa.
	Para investir no COE, o banco realiza antes uma análise sobre a situação financeira do cliente para checar se o investimento se adequa às suas condições e, portanto, cumpre os critérios de suitability (adequação) estabelecidos pelo Banco Central (BC).
	A tributação do investimento é feita pela tabela regressiva do imposto de renda, cujas alíquotas diminuem de acordo com o prazo.
	Funcionamento
	As operações estruturadas funcionam como um pacote composto por operações financeiras de renda fixa e renda variável que conta com a vantagem de proteger o capital do investidor em cenários desfavoráveis.
	O COE pode conjugar em uma única operação, por exemplo, o investimento em um Certificado de Depósito Bancário (CDB), que é um ativo de renda fixa, e em ações ou contratos futuros de dólar, investimentos de renda variável, que são mais arriscados.  
	Apesar da proteção do capital investido, contudo, o COE não é imune a riscos. O risco principal é o calote ou quebra da instituição financeira credora, o que pode ser ainda mais prejudicial nesse tipo de aplicação porque o COE não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
	Além disso, em alguns casos a proteção do capital pode ser parcial e o investidor pode ter um alto custo de oportunidade, já que a liquidez do COE é baixa e é difícil sair do investimento a qualquer momento para transferir os recursos a outra aplicação mais rentável.
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                    1. De olho nos bancos
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1/7  (EXAME.com)
	São Paulo – O banco 
J. Safra revisou suas preferências entre os bancos brasileiros listados na 
Bovespa.	
O relatório assinado por Francisco Kops e Giovanna Rosa destaca que o momento operacional positivo deve permanecer, apesar da concorrência mais acirrada e do cenário macroeconômico fragilizado representando pontos de cautela. “No curto prazo, porém, o enfoque dos investidores deve continuar no julgamento dos planos econômicos, criando risco de overhang (excesso de liquidez) para o setor”, afirmam os analistas.	Veja a seguir as perspectivas de cada banco, segundo a avaliação do J. Safra.
 
                
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                    2. Bradesco (BBDC4)
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2/7  (Adriano Machado/Bloomberg News)
	O relatório aponta a ação do Bradesco como a preferida do setor, pois o papel ainda não refletiu a melhora no balanço patrimonial após o quarto trimestre de 2013.	Recomendação: Desempenho acima da média de mercado	Preço alvo 2014: R$ 30,20	Desempenho da ação em 2014: -3,7%
 
                
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                    3. Itaú (ITUB4)
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3/7  (Luísa Melo/Exame.com)
	Já o Itaú deve continuar apresentando desempenho forte, mas seu valuation pareçe esticado comparando-se aos concorrentes. “Vemos esse prêmio como justo, em decorrência do momento positivo, estratégia sólida e um perfil de balanço patrimonial mais internacional do banco”, justificam os analistas.	Recomendação: Desempenho acima da média de mercado	Preço alvo 2014: R$ 35,30	Desempenho da ação em 2014: +1%
 
                
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                    4. Banrisul (BRRS6)
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4/7  (Andrevruas/Wikimedia Commons)
	O Banrisul também é avaliado com otimismo. “Apesar do momento operacional negativo, o banco ainda vem entregando o maior Retorno sobre Ativos (ROA, na sigla em inglês) entre os bancos grandes e não tem exposição aos planos econômicos.	Recomendação: Desempenho acima da média de mercado	Preço alvo 2014: R$ 13,10	Desempenho da ação em 2014: -2,9%
 
                
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                    5. Santander (SANB11)
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5/7  (Divulgação)
	Para o J. Safra, o Santander deve ainda ficar atrás de seus pares em termos de desempenho operacional. Porém, a forte melhora na qualidade do crédito deve levar a despesas de provisões menores e sólida expansão de resultados em 2014.	Recomendação: Neutra	Preço alvo 2014: R$ 12,00	Desempenho da ação em 2014: -5,41%
 
                
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                    6. Banco do Brasil (BBAS3)
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6/7  (Adriano Machado/Bloomberg News)
	Apesar de considerarem o Banco do Brasil barato na Bolsa, os analistas do J. Safra se mostram cautelosos quanto à maior exposição da instituição aos passivos dos planos econômicos. “Além disso, as expectativas de lucro e rentabilidade baixas nos deixam mais pessimistas em relação ao papel”, concluem Francisco Kops e Giovanna Rosa.	Recomendação: Desempenho abaixo da média de mercado	Preço alvo 2014: R$ 20,30	Desempenho da ação em 2014: -17,8%
 
                
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                    7. Veja agora as ações que mais subiram e caíram em fevereiro
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7/7  (REUTERS/Brendan McDermid)