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Redação Exame
Publicado em 14 de novembro de 2025 às 11h51.
A trajetória de Sebastian Marquez, um jovem canadense que viu US$ 25.000 se transformarem em US$ 400.000 em seis anos graças às criptomoedas, parece feita sob medida para atrair novos investidores.
Mas a leitura completa de sua história apresenta uma faceta fundamental do mercado cripto: ganhos extraordinários podem vir acompanhados de riscos que nem todos estão dispostos a repetir.
Para quem acompanha o setor, e para quem está prestes a entrar nele, a experiência de Sebastian oferece um retrato claro do potencial e das armadilhas desse universo. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
Em 2019, aos 22 anos, Sebastian decidiu investir cerca de 10% de seu patrimônio, US$ 25 mil em bitcoin e ethereum.
Ele tinha construído suas economias trabalhando no varejo e revendendo casas, mas nunca havia feito uma aposta tão ousada.
A volatilidade poderia ter jogado contra, mas o ciclo do mercado cripto jogou a favor. Desde então, o bitcoin valorizou cerca de 2.000% e o ethereum, 2.500%, impulsionando o patrimônio líquido do casal para mais de US$ 1 milhão. Ainda assim, Sebastian afirma que, conhecendo melhor os riscos, provavelmente não faria o mesmo hoje.
O investidor conta que, mesmo vendo o valor subir rapidamente, a ansiedade nunca deixou de existir. Ele sabia que poderia perder tudo em um único ciclo de baixa — e isso o acompanhou por anos.
A reflexão está alinhada ao que especialistas reforçam: criptomoedas não têm um ativo subjacente, não geram dividendos e podem oscilar violentamente em um único dia. Patrick Huey, planejador financeiro nos Estados Unidos, recomenda que ativos de alto risco representem no máximo 5% da carteira.
Para o público que acompanha o mercado, o alerta não é novo, mas ganha força quando vem de alguém que lucrou alto.
Após unir as finanças com a esposa, Julia, o casal migrou para uma abordagem mais equilibrada: hoje investem 15% da renda mensal em fundos de índice, buscando previsibilidade e estabilidade.
A estratégia também acompanha um movimento crescente: apesar da popularidade entre jovens — 42% dos investidores da Geração Z já possuem criptomoedas, segundo a YouGov — especialistas defendem uma divisão clara entre experimentação e planejamento de longo prazo.
A palavra-chave para quem deseja investir, portanto, é proporção.
O universo dos criptoativos está em plena expansão e quem dominar a terminologia, entender os processos e aprender a investir com segurança terá vantagem.
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