São Paulo - O Google não é apenas uma máquina de faturar alto com anúncios e termos patrocinados (AdWords).
	Entre milhões e milhões de propagandas que aparecem para você, muitas outras são bloqueadas. 
	Só em 2015, o site bloqueou 780 milhões de anúncios considerados "maus", impedindo que eles atingissem os usuários.
	As informações são do jornal britânico The Guardian.
	Esse número é quase 50% maior que os bloqueios de 2014. De acordo com a empresa, há um esforço maior em bloquear os "comportamentos ruins" na rede.
	E o que seriam essas "propagandas do mal"?
	São os anúncios que carregam malwares e bots (robôs que emulam uma pessoa real na internet) e aqueles fraudulentos: esquemas mentirosos que prometem perda de peso, ganhos em dinheiro, entre outros.
	Sridhar Ramaswamy, vice-presidente sênior da área de anúncios do Google, disse ao Guardian que, em 2016, os esforços serão ainda maiores para conter essas propagandas danosas.
	Como funciona
	O Google consegue bloquear anúncios ruins antes mesmo deles aparecerem para alguém, graças a uma combinação de algorítimos e a análise da própria equipe da empresa na área.
	A empresa tem mais de mil empregados focados em lutar contra os maus anúncios: seja de modo "manual", seja melhorando a área de tecnologia.
	Os focos são os produtos falsificados, os remédios que prometem emagrecimento e remédios não-aprovados.
	Os esforços da empresa, claro, também visam impedir que as pessoas encontrem "boas justificativas" para baixar os programas "ad blocks" - que fazem desaparecer qualquer propaganda, boa ou má.
	Números
	Alguns números sobre o trabalho da empresa nessa área, em 2015, são bem reveladores:
	- Por conta de violação das políticas de uso, o site bloqueou anúncios em mais de 25 mil apps;
	- 1,4 milhão de requerimentos para anunciar em apps e sites foram rejeitados pela empresa - os pedidos nãos seguiam as diretrizes básicas;
	- 17 milhões de anúncios foram rejeitados por "enganarem as pessoas": aqueles que confundem e fazem você clicar nele sem querer;
	- Mais de 10 mil sites e 18 mil contas foram suspensas por tentarem vender produtos falsificados;
	- 12,5 milhões de anúncios foram bloqueados por quebrar uma das regras do Google: não promover planos de saúde, remédios e produtos médicos;
	- 30 mil sites foram banidos por fazerem propaganda de remédios para emagrecer;
	- 7 mil sites foram bloqueados por roubarem dados dos usuários por meio da técnica de "phishing".
	- Mais de 10 mil sites oferecendo softwares não solicitados pelo usuário foram bloqueados.
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                    1. O que esperar de 2016
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1/12  (Getty Images)
	São Paulo - A 
Ericsson acaba de apresentar o seu novo estudo feito pelo ConsumerLab, setor da empresa que analisa o comportamento dos consumidores ao redor do mundo.	A pesquisa mostra as 
tendências para 2016 sobre a relação dos consumidores com as tecnologias. 	Uma das descobertas: as novas tecnologias são assimiladas e abraçadas pelos 
consumidores cada vez mais rápido. Assim que chegam no mercado, ganham a adesão do público.	
Nas imagens a seguir, confira as 10 principais tendências para o ano que vem. 
                
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                    2. 1. O efeito da rede no estilo de vida
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2/12  (Thinkstock/violetkaipa)
	Com a diversificação do uso da internet, os efeitos sociais, como inteligência em massa e economia compartilhada, se multiplicam.	Mais pessoas experenciam um efeito de rede: 4 entre 5 tem interações que se enquadram no chamado "efeito de rede" quando usam a internet.	Por exemplo: as críticas que lemos de outros sobre restaurantes e filmes influenciam nossas decisões.
 
                
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                    3. 2. Streaming nativos
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3/12  (Divulgação)
	Adolescentes assistem a mais conteúdo de vídeo do YouTube diariamente do que quaisquer outras faixas etárias.	Em 2011, apenas 7% das pessoas entre 16 e 19 anos assistiam a mais de três horas de vídeos no YouTube por dia.	Em 2015, esse número saltou para 20%. Agora, 46% deles passam pelo menos uma hora diária no site.
 
                
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                    4. 3. Inteligência artificial acaba com a era da tela
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4/12  (Oli Scarff/Getty Images)
	A inteligência artificial permitirá a interação com objetos sem a necessidade da tela de um smartphone.	Os consumidores poderão interagir com diversos objetos ao redor deles (em casa, no escritório, na rua) sem precisar de uma tela de celular.
 
                
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                    5. 4. Virtual vira realidade
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5/12  (Divulgação)
	Os consumidores querem a tecnologia virtual para atividades cotidianas, tais como esportes e fotos 3D para compras online.	44% deles até querem usar essas impressoras para imprimir a própria comida. 
 
                
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                    6. 5. Sensores para casas
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6/12  (Divulgação)
	Os tijolos usados para construir casas poderiam incluir sensores que monitoram mofo, vazamentos e problemas de energia elétrica.	55% esperam que a internet esteja integrada em toda a construção da casa.
 
                
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                    7. 6. Viajantes inteligentes
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7/12  (Getty Images)
	Os viajantes querem usar seu tempo de maneira mais produtiva e não se sentirem como objetos passivos do trânsito.	86% querem usar um serviço personalizado de transporte diário. E menos da metade está satisfeita com o serviço de wi-fi encontrado em trens e ônibus.
 
                
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                    8. 7. Chat de emergência
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8/12  (Divulgação/Facebook)
	As redes sociais podem se tornar o meio preferido para entrar em contato com serviços de emergência.	A maioria acredita que, em menos de três anos, o primeiro contato para uma emergência será via rede social.	6 entre 10 estão interessados em um "app de desastre": aquele app que poderá fornecer informações sobre algum acidente ou desastre natural.
 
                
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                    9. 8. Sensores internos
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9/12  (Thinkstock/ktsimage)
	Sensores internos em nossos corpos que medem o bem-estar podem se tornar as novas vestimentas.	8 em 10 adorariam usar tecnologias que aumentariam certas habilidades, como de visão ou audição. Seria uma época de humanos biônicos.
 
                
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                    10. 9. Tudo é hackeado
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10/12  (Reprodução)
	A maioria dos usuários de smartphone acredita que invasões e vírus continuarão sendo um problema.
 
                
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                    11. 10. Jornalistas internautas
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11/12  (Thinkstock/Péter Gudella)
	Os consumidores compartilham cada vez mais informações e acreditam que isso aumenta sua influência sobre a sociedade.	Para a maioria, eles estão sendo mais ouvidos. 	1 entre 3 acredita que falar de uma organização corrupta numa rede social, por exemplo, aumentará as chances do caso chegar à polícia.
 
                
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                    12. Agora confira as gafes de 2015
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12/12  (Reprodução)