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Condomínios com tecnologia embarcada tendem a ter maior valorização no mercado imobiliário (Izusek/Getty Images)
Publicado em 23 de abril de 2025 às 16h43.
Na correria da vida urbana, onde o tempo é um recurso cada vez mais escasso, a ideia de morar em um lugar onde as luzes se acendem sozinhas, as portas reconhecem seu rosto e o consumo de água e energia é controlado em tempo real, deixou de ser ficção científica. Os chamados condomínios inteligentes estão transformando o conceito de moradia ao aliar tecnologia, sustentabilidade e eficiência na gestão de edifícios residenciais.
A proposta vai além da automação de tarefas. São projetos pensados para oferecer uma experiência de moradia conectada, prática e segura. A gestão é feita de forma digital, com apoio de aplicativos que centralizam reservas de áreas comuns, avisos e boletos. Já a segurança se apoia em sistemas de reconhecimento facial, portarias remotas e monitoramento constante por câmeras.
Esses empreendimentos adotam uma infraestrutura que conecta diversos sistemas por meio da chamada Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), permitindo que iluminação, climatização, sensores de presença e controle de acesso sejam operados de forma remota e automatizada.
Também são comuns tecnologias como elevadores inteligentes, carregadores para carros elétricos e sensores de vaga que indicam a disponibilidade em tempo real. Além disso, muitos desses condomínios utilizam fontes alternativas de energia, como painéis solares, e sistemas de reaproveitamento de água da chuva, somando sustentabilidade à equação.
O crescimento desse tipo de empreendimento acompanha a demanda por imóveis que entreguem mais do que espaço físico. Investidores e moradores valorizam funcionalidades que aumentem a segurança, otimizem recursos e promovam bem-estar.
Além disso, condomínios com tecnologia embarcada tendem a ter maior valorização no mercado imobiliário. Isso se deve não só à inovação, mas também à economia de longo prazo proporcionada por sistemas de energia eficiente e pela redução de desperdícios operacionais.
Adotar um condomínio inteligente traz conforto, segurança e sustentabilidade, mas exige alguns cuidados. A tecnologia envolvida pode ser vantajosa, mas também apresenta riscos que precisam ser considerados.
A segurança digital é uma prioridade. Sistemas como biometria e reconhecimento facial dependem de uma infraestrutura de TI robusta e atualizada para evitar brechas que possam comprometer a privacidade dos moradores. Manter esses sistemas protegidos é essencial para garantir sua eficácia.
Além disso, a dependência de tecnologia também exige atenção. Se houver falhas como quedas de energia ou problemas na internet, os sistemas do condomínio podem parar de funcionar. Por isso, é importante que o empreendimento conte com backups e um plano de manutenção preventiva.
Outro ponto importante é a escolha dos fornecedores de tecnologia. Optar por empresas confiáveis, com bom histórico e suporte técnico eficiente, pode evitar problemas futuros e garantir o bom funcionamento de todos os sistemas integrados no condomínio.