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Salvador, Porto Alegre e Campo Grande foram as capitais com maiores variações nos últimos 12 meses (Carolina Gehlen/Exame)
Repórter de Mercados
Publicado em 20 de maio de 2025 às 11h40.
O valor médio da locação residencial subiu 1,25% nos quatro primeiros meses de 2025. No mesmo período, o IPCA, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), registrou uma inflação ao consumidor de 0,43%.
Aracaju, Teresina e Cuiabá foram as capitais que puxaram o índice para cima no trimestre, com aumentos no período de 2,84%, 2,46% e 2,40%, respectivamente. As informações foram obtidas com base nos dados de anúncios de apartamentos prontos nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Locação Residencial para abril de 2025.
Comprar uma casa para alugar ainda vale a pena?São Paulo, apesar de ser a capital com o metro quadrado mais caro, teve uma variação positiva de apenas 1,04% no mês de abril. Com isso, o metro quadrado na cidade passa a custar R$ 60,45.
Paula Reis, economista do DataZAP, afirma que, para analisar o aumento dos aluguéis, é recomendável observar a variação acumulada nos últimos 12 meses, para evitar distorções da sazonalidade.
“Nesse período [últimos 12 meses], o aluguel residencial acumulou uma valorização média de 12,77%, superando indicadores importantes de inflação, como o IPCA, de 5,53%”, afirma. Considerando isso, Teresina (13,95%) e Cuiabá (13,71%) de fato apresentaram crescimento significativo dos aluguéis, que pode ter sido impulsionado por fatores como o crescimento da economia local, a recuperação do mercado de trabalho e o aumento da busca por imóveis para locação.
Já Aracaju, apesar de registrar aumento nos aluguéis, apresentou uma valorização acumulada de 4,77%, abaixo da inflação oficial e dos principais índices de preços, indicando uma valorização mais moderada.
Com isso, as capitais que lideram o ranking dos maiores aumentos do aluguel por metro quadrado foram Salvador, Porto Alegre e Campo Grande.
Salvador — 30,46%
Porto Alegre — 24,22%
Campo Grande — 22,75%
Belém — 17,95%
Fortaleza — 17,00%
Manaus — 16,09%
Belo Horizonte — 15,73%
Recife — 14,05%
Teresina — 13,95%
Cuiabá — 13,71%
João Pessoa — 13,01%
Natal — 12,57%
São Paulo — 11,93%
Curitiba — 11,29%
São Luís — 9,89%
Rio de Janeiro — 9,69%
Maceió — 9,35%
Florianópolis — 9,00%
Goiânia — 8,96%
Vitória — 8,00%
Aracaju — 4,77%
Brasília — 2,38%