Economia

Patrocínio:

Design sem nome (3)

Preços dos imóveis na China voltam a subir em julho

O dado é o mais novo sinal de que o mercado imobiliário chinês está mudando de direção


	Vista aérea da capital chinesa, Pequim
 (Paula Bronstein/Getty Images)

Vista aérea da capital chinesa, Pequim (Paula Bronstein/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2012 às 12h00.

Xangai - Os preços médios dos imóveis em 70 grandes e médias cidades chinesas englobadas por uma pesquisa do governo subiram em julho, em comparação com junho, no segundo mês consecutivo de alta em seguida a oito meses de queda. O dado é o mais novo sinal de que o mercado imobiliário da China está mudando de direção.

Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, os preços das moradias novas aumentaram em 50 das 70 cidades em julho ante junho, depois de terem subido em 25 cidades em junho e em 6 cidades em maio. Em comparação com julho do ano passado, os preços caíram em 58 das 70 cidades, mais do que 57 em junho e 44 em maio.

Cálculos da agência Dow Jones indicam que os preços tiveram alta mensal de 0,13% em média em julho, em comparação com o avanço de 0,02% em junho e a queda de 0,10% em maio. Em base anual, os preços diminuíram 1,23% em julho, uma desaceleração em relação ao declínio de 1,30% em junho, porém maior do que a queda de 1,22% em maio.

Apesar da campanha de dois anos da China para evitar excessivos aumentos nos preços dos imóveis, nos últimos meses surgiram sinais de uma reversão no mercado, à medida que o governo amplia os esforços para dar suporte aos compradores de primeira moradia em meio à desaceleração da economia do país. No entanto, autoridades chinesas têm repetido que os limites aos preços dos imóveis prosseguirão e que um aumento forte não será tolerado. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaPreçosImóveisChinaInflação

Mais de Economia

Prévia da Inflação: IPCA-15 volta a acelerar e fica em 0,48% em setembro

Após decisão do TCU, Haddad diz que continuará perseguindo meta fiscal

Senado adia votação de segundo projeto de regulamentação da Reforma Tributária

TCU diz que governo não pode mirar piso da meta fiscal e decisão pode levar a novo congelamento