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Existem diferentes tipos de tiny houses, como as fixas, construídas sobre fundações permanentes, e as móveis, montadas sobre rodas (Divulgação: Justin Paget/Getty Images)
Publicado em 12 de março de 2025 às 17h21.
O conceito de "tiny house", ou "casa pequena", vem ganhando popularidade nos últimos anos como uma alternativa ao modelo tradicional de habitação. Com dimensões reduzidas, essas construções buscam promover uma vida mais simples, prática e sustentável, sendo uma escolha crescente entre aqueles que buscam uma forma mais consciente de viver. Mas o que exatamente caracteriza uma "tiny house"? Quais os diferentes tipos e como ela pode se encaixar no estilo de vida de diferentes pessoas? Neste artigo, vamos explorar tudo sobre essa tendência.
Uma tiny house é uma construção residencial de pequeno porte, geralmente com menos de 50 metros quadrados, projetada para otimizar espaços de forma inteligente e funcional. Embora não exista um tamanho exato para classificar uma casa como "tiny", o principal objetivo é utilizar o espaço de maneira eficiente, com áreas multifuncionais e minimalistas. Essas casas, apesar do tamanho compacto, são pensadas para oferecer conforto, praticidade e sustentabilidade, muitas vezes incorporando tecnologias que favorecem o uso consciente dos recursos.
O conceito de "tiny house" surgiu nos Estados Unidos, na década de 1990, como uma resposta ao estilo de vida consumista e ao aumento dos custos com imóveis e manutenção. O movimento foi impulsionado por um desejo de simplificar a vida, reduzir despesas e minimizar o impacto ambiental. Desde então, a ideia de viver em uma casa pequena e eficiente se espalhou pelo mundo, com pessoas de diversas culturas adotando o estilo para se reconectar com o essencial e diminuir a pegada ecológica.
No Brasil, as tiny houses começaram a ganhar popularidade mais recentemente, à medida que o desejo por alternativas de moradia mais econômicas e sustentáveis se intensificou. Elas são vistas como uma solução para quem busca uma vida mais simples ou para quem não quer ou não pode investir em grandes propriedades.
As tiny houses podem ser divididas em algumas categorias principais, dependendo de sua estrutura, mobilidade e uso. Abaixo estão os tipos mais comuns:
A tiny house fixa é construída de forma permanente, geralmente sobre fundações sólidas, e é conectada à rede de energia e esgoto. Este tipo é mais parecido com uma casa convencional, mas com dimensões reduzidas. Embora não ofereça a mobilidade de outras versões, ela permite a personalização de acordo com as necessidades e o gosto do morador. As tiny houses fixas são ideais para quem busca simplicidade, mas não quer abrir mão de uma estrutura estável e permanente.
A tiny house sobre rodas é a versão mais popular e, talvez, a mais simbólica do movimento. Construída sobre um trailer ou reboque, essa versão permite que a casa seja transportada para diferentes locais, dando liberdade total para quem a habita. A mobilidade é a principal vantagem dessa opção, tornando-a ideal para quem deseja viajar ou viver de forma nômade, sem abrir mão de um lar fixo.
A container house é um tipo de tiny house construída a partir de contêineres de transporte. Esses contêineres oferecem uma estrutura robusta, fácil de adaptar e com custo relativamente baixo. Com a popularização do conceito de reutilização e reaproveitamento, as container houses se tornaram uma opção prática e sustentável, além de serem relativamente rápidas de montar e customizar.
Embora o conceito de microapartamento seja um pouco diferente, ele compartilha muitos princípios com as tiny houses. Geralmente, um microapartamento tem entre 15 e 30 metros quadrados e é projetado para ser altamente eficiente em termos de uso de espaço. Ao contrário das tiny houses, que costumam ser construídas como casas independentes, os microapartamentos são unidades residenciais dentro de prédios maiores, geralmente localizados em áreas urbanas.
As tiny houses atraem uma variedade de pessoas com diferentes objetivos e estilos de vida. Elas são ideais para:
Embora o conceito de tiny house tenha várias vantagens, também existem desafios. O espaço reduzido exige uma grande capacidade de organização e simplificação da vida, e o fato de muitas delas não estarem conectadas a sistemas urbanos de infraestrutura pode trazer dificuldades, como o abastecimento de água e esgoto. Além disso, as leis de zoneamento e a permissão para construção de casas pequenas ainda são um desafio em algumas localidades, exigindo pesquisa prévia sobre as regulamentações locais.