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Acordo é fechado em Israel para formação de novo governo

A formação final do governo e seu programa foram acertados esta noite durante uma reunião entre Netanyahu, Lapid, e Naftali Bennett, líder do Casa Judaica


	Netanyahu apresentará, em seguida, ao presidente Shimon Peres a proposta anunciando que conseguiu mobilizar uma maioria para formar o governo
 (Menahem Kahana/AFP)

Netanyahu apresentará, em seguida, ao presidente Shimon Peres a proposta anunciando que conseguiu mobilizar uma maioria para formar o governo (Menahem Kahana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 16h22.

Um acordo foi alcançado nesta quarta-feira entre o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e seu aliado laico, Yair Lapid, para a formação do próximo governo israelense, informou a imprensa local.

Segundo este acordo, o Ministério da Educação, a principal pasta ainda em disputa, será concedida ao Yesh Atid, partido de Yair Lapid, que será ministro das Finanças, acrescentaram.

O Ministério do Interior deverá ficar a cargo do partido de direita Likud, de Netanyahu, segundo indicaram as principais redes de rádio e televisão.

O partido de Lapid foi o grande vencedor das eleições de 22 de janeiro, com 19 assentos de um total de 120.

A formação final do governo e seu programa foram acertados esta noite durante uma reunião entre Netanyahu, Lapid, e Naftali Bennett, líder do Casa Judaica.

O Casa Judaica é um partido nacionalista religioso que teve grande destaque nas eleições (12 deputados) e que participará no novo governo.

A assinatura oficial do acordo será na quinta-feira, segundo a rádio pública.

Netanyahu apresentará, em seguida, ao presidente Shimon Peres a proposta anunciando que conseguiu mobilizar uma maioria para formar o governo.


A posse, que não pode ocorrer quinta-feira, sábado e domingo -porque o Parlamento não pode se reunir nesses dias de descanso para os muçulmanos, judeus e cristãos-, deverá ocorrer na segunda-feira, dois dias antes da visita do presidente americano Barack Obama à Israel e aos Territórios palestinos.

Após um período de quatro semanas, Netanyahu já começava a ser pressionado.

Ele havia conseguido um segundo e último prazo do presidente Peres para apresentar seu novo governo antes de 16 de março.

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