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Al Qaeda reivindica a autoria de atentados no Iraque

Em comunicado, o grupo explica que os ataques são uma resposta ao plano de segurança lançado pelas autoridades iraquianas

O Estado Islâmico do Iraque antecipou que anunciará mais tarde os detalhes de como se deu os atentados da véspera (Marwan Ibrahim/AFP)

O Estado Islâmico do Iraque antecipou que anunciará mais tarde os detalhes de como se deu os atentados da véspera (Marwan Ibrahim/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 09h00.

Cairo - A organização Estado Islâmico do Iraque, vinculada à Al Qaeda, reivindicou a autoria da série de atentados ocorridos na terça-feira em diferentes pontos do país, que causou a morte de 42 pessoas e deixou mais de cem feridos, em comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo grupo.

Em comunicado, o grupo explica que os ataques são uma resposta ao plano de segurança lançado pelas autoridades iraquianas por causa da cúpula de chefes de Estado árabes, que será realizada o próximo 29 de março em Bagdá.

'Os planos fracassados do Governo foram destruídos poucas horas depois que os filhos de Alá saíssem ao campo de batalha', diz a nota, publicada nesta quarta-feira em um site usado habitualmente pelos terroristas, mas com data de ontem.

O Estado Islâmico do Iraque antecipou que anunciará mais tarde os detalhes de como se deu os atentados da véspera.

Na terça-feira, 42 pessoas morreram em uma onda de ataques em diferentes cidades do país, coincidindo com o nono aniversário da invasão do Iraque e a uma semana da cúpula árabe. Uma das ações foi perto do Ministério das Relações Exteriores na capital.

O Estado Islâmico do Iraque é um conglomerado de grupos radicais islâmicos, liderados pela Al Qaeda e formado em 2006, responsável pelos mais sangrentos atentados cometidos no país nos últimos anos.

Desde a retirada das tropas americanas em 18 de dezembro e a emissão um dia depois, de uma ordem de detenção contra o vice-presidente sunita, Tareq al Hashemi, por suspostos delitos de terrorismo, o Iraque vive uma crescente da violência.

A ordem de prisão desencadeou uma profunda crise política, agravada por inúmeros atentados perpetrados contra alvos xiitas e agentes de segurança. 

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