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Al Qaeda reivindica ação em prisões no Iraque

Declaração publicada na internet diz que mais de 500 presos foram libertados

Maus tratos em Abu Ghraib: ataques aconteceram exatamente um ano depois do lançamento da campanha "Quebrando os Muros", que fez da libertação de membros presos a maior prioridade do grupo (Bloomberg)

Maus tratos em Abu Ghraib: ataques aconteceram exatamente um ano depois do lançamento da campanha "Quebrando os Muros", que fez da libertação de membros presos a maior prioridade do grupo (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 08h51.

Bagdá - A Al Qaeda assumiu a responsabilidade por ataques simultâneos realizados em duas prisões iraquianas e disse que mais de 500 presos foram libertados, em uma declaração publicada em fóruns de militantes na Internet nesta terça-feira.

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que foi formado no início deste ano através de uma fusão entre as filiais da Al Qaeda na Síria e no Iraque, disse que havia realizado os ataques nas prisões de Abu Ghraib e Taji após meses de preparação.

Os ataques de segunda-feira aconteceram exatamente um ano depois de o líder do braço iraquiano da Al Qaeda, Abu Bakr al-Baghdadi, ter lançado uma campanha chamada "Quebrando os Muros", que fez da libertação de membros presos a maior prioridade do grupo.

Militantes sunitas nos últimos meses recuperaram a força de sua insurgência contra o governo xiita do Iraque, que chegou ao poder após a invasão dos EUA para derrubar Saddam Hussein.

"Em resposta ao apelo do mujahid (guerreiro sagrado) xeique Abu Bakr al-Baghdadi para selar o bendito plano "Quebrando os Muros"... as brigadas mujahideen partiram após meses de preparação e planejamento para o destino de duas das maiores prisões do governo safavida", disse a declaração.

Safavida é uma referência à dinastia que governou o Irã entre os séculos 16 a 18. O termo é usado por sunitas radicais como uma forma depreciativa dos muçulmanos xiitas.

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