Executivo Michael Halbye tinha 64 anos (Mary Fonden)
Agência de notícias
Publicado em 15 de abril de 2025 às 07h55.
Última atualização em 15 de abril de 2025 às 07h59.
Um alto executivo da Lego morreu depois de sofrer um acidente enquanto esquiava numa famosa cadeia de montanhas da Suíça. Michael Halbye, de 64 anos, perdeu o equilíbrio e caiu em alta velocidade numa pista na região de Col de Chassoure, na estação de esqui de Verbier.
A morte de Halbye foi confirmada por Thomas Kirk Kristiansen, presidente do Conselho de Administração da Kirkbi, holding da família que é acionista majoritária da Lego. O dinamarquês servia como seu vice-presidente no Conselho do grupo, para o qual trabalhava desde 2022.
"É com grande tristeza que recebemos a notícia do falecimento repentino de Michael. Nossos pensamentos e carinho vão para a família e entes queridos de Michael, que agora precisam lidar com a perda inesperada de um homem que, em todos os aspectos da vida, deixou uma grande e positiva impressão naqueles ao seu redor", ressaltou Kristiansen, em comunicado.
Funcionários da companhia publicaram nas redes sociais mensagens de pesar e compartilharam que Halbye fará falta à "família Lego".
Segundo o The Sun, o acidente ocorreu quando Halbye descia de esqui uma pista íngreme do cantão de Valais. Ele chegou a ser socorrido e levado de helicóptero para um hospital da região, mas não resistiu e foi declarado morto no sábado. Médicos apontaram que ele sofreu hemorragia interna.
Halbye era amigo próximo da realeza da Dinamarca. Durante anos, ele trabalhou com a rainha Mary na criação da "Fundação Mary". O dinamarquês atuou no Conselho da entidade por 17 anos. Em nota, a monarca lamentou a morte.
"Recebi com grande tristeza a notícia da morte repentina de Michael Halbye", escreveu ela no site Mary Fonden. "Michael Halbye era um homem que possuía uma energia positiva rara, amplo conhecimento e um forte compromisso em fazer a diferença para aqueles de fora da comunidade. Ele também era meu amigo e fará muita falta. Meus pensamentos estão com sua família e amigos próximos."
Segundo o jornal dinamarquês Berlingske, o executivo também era amigo de longa data do rei Frederik, a quem teria ajudado a entender melhor a vida empresarial do país.