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Americano é considerado culpado por recrutar estudante para EI

O júri considerou Ahmed Mohammed El Gammal, de 44 anos, culpado de quatro crimes por terrorismo

EI: o veredito foi comunicado após um julgamento de três semanas em um tribunal federal de Nova York (Reuters/Reuters)

EI: o veredito foi comunicado após um julgamento de três semanas em um tribunal federal de Nova York (Reuters/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 21h56.

Um estudante do Arizona foi declarado culpado, nesta segunda-feira (30), de recrutar um estudante de Nova York que lutou e morreu pela organização extremista Estado Islâmico (EI), na Síria.

O júri considerou Ahmed Mohammed El Gammal, de 44 anos, culpado de quatro crimes por terrorismo. Ele pode ser condenado a uma pena de até 55 anos de prisão.

O veredito foi comunicado após um julgamento de três semanas em um tribunal federal de Nova York. A sentença ainda será anunciada.

O procurador de Manhattan, Preet Bharara, comemorou a acusação e qualificou Gammal como um "embaixador" do EI nos Estados Unidos, que "glamourizava" o grupo extremista na Internet e recrutava estudantes para viajar até um acampamento do grupo na Síria.

"Para fazer crescer sua marca de violência cheia de ódio e radicalização, organizações terroristas como o EI precisam de facilitadores e de promotores no mundo", disse Bharara.

Gammal foi declarado culpado de ajudar o estudante de Nova York Samy El Goarany, de 24 anos, a viajar até a Síria para ser treinado pelo EI. Goarany morreu no país em 2015.

Os procuradores americanos disseram que Gammal era um forte defensor dos extremistas nas redes sociais e que se comunicou pela Internet com Goarany antes de viajar para Nova York e colocá-lo em contato com uma pessoa na Turquia que o ajudou em sua viagem.

Goarany viajou para a Turquia em janeiro de 2015, reuniu-se com seu contato e chegou à Síria. Lá, juntou-se ao EI e continuou falando com Gammal.

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