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AMLO tenta acalmar a população diante de escassez de combustível no México

O presidente mexicano afirmou que a falta de combustível é um problema de distribuição e que deve ser normalizado em breve

México: AMLO pediu para a população ficar serena e para quem tiver combustível não tentar abastecer (Daniel Becerril/Reuters)

México: AMLO pediu para a população ficar serena e para quem tiver combustível não tentar abastecer (Daniel Becerril/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 14h07.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, pediu nesta quarta-feira para a população não entrar em pânico diante do desabastecimento de gasolina no país, provocado pela estratégia para combater o furto de combustíveis, conhecido como "huachicol".

"Vamos resistir a todas as pressões que for, e peço às pessoas que nos ajudem. Como podem nos apoiar? Agindo com prudência, com seriedade, sem entrar em pânico, sem dar razão a informações alarmistas, tendenciosas", disse López Obrador na habitual coletiva de imprensa matutina.

O mandatário acrescentou que "há gasolina suficiente no país", mas que não podem se utilizar as condutos para transportá-la porque foram criadas redes alternativas a elas para roubar o combustível.

Por isso, a gasolina está sendo transportada em caminhões-cisterna, o que gera atrasos em sua distribuição.

A estratégia do novo governo gerou longas filas para abastecer de gasolina em vários estados do país, inclusive na Cidade do México.

Alguns postos fecharam as operações e outros restringiram a quantidade de gasolina à venda, segundo a imprensa local.

AMLO pediu para a população ficar serena e para quem tiver combustível não tentar abastecer. "Estamos em processo de normalizar o fornecimento. É um assunto de distribuição", explicou, garantindo que a solução virá em breve.

"Há gasolina suficiente, é um assunto de distribuição e não queremos abrir os dutos, porque estamos revisando todo o sistema de dutos para ir fechando os escapes", explicou.

No fim de 2018, López Obrador anunciou um plano para impedir o roubo de combustível, que em 2017 gerou prejuízo de 60 bilhões de pesos (cerca de 3 bilhões de dólares).

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