Regiões do sul de Buenos Aires seguem sem energia após apagão (JUAN MABROMATA / AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 6 de março de 2025 às 08h33.
Aproximadamente 37.700 clientes continuam sem energia elétrica em Buenos Aires, após um apagão que afetou o sul da capital argentina e seus arredores nesta quarta-feira, 6. O fornecimento está sendo restaurado de forma gradual.
Inicialmente, 622 mil usuários foram atingidos pelo corte de energia, segundo fontes oficiais. Incêndio em instalação de média tensão deixa metade de Buenos Aires sem energia elétricaO apagão foi provocado por uma falha em duas linhas de alta tensão de 220 quilowatts no sistema de distribuição da empresa Edesur, responsável pelo fornecimento na área sul da cidade e arredores. A interrupção começou ao meio-dia e foi seguida por outra falha na mesma região.
A falta de energia causou transtornos significativos no trânsito, com semáforos desligados, além da paralisação dos serviços de trem elétrico e metrô.
Os bombeiros precisaram resgatar diversas pessoas presas em elevadores, enquanto comerciantes recorreram a geradores para manter suas lojas funcionando."Milhares de moradores da cidade ainda estão sem energia devido a outro corte de energia. Mobilizamos uma operação especial com bombeiros, o Sistema de Atendimento Médico de Emergência, a Defesa Civil, a polícia e os agentes de trânsito", declarou o prefeito Jorge Macri nas redes sociais.
A Edesur confirmou que a falha na transmissão de alta tensão afetou diversas subestações de distribuição. "Ainda há falhas específicas na rede de média e baixa tensão que estão sendo atendidas", informou a empresa.
O Ente Nacional de Regulação da Eletricidade (ENRE) abriu uma investigação e pode aplicar multas e sanções à concessionária.Em Buenos Aires, o governo local registrou 63 resgates de pessoas presas em elevadores e 258 cruzamentos sem funcionamento de semáforos. "O corte de energia não depende da cidade, mas estamos fazendo todo o possível para minimizar o impacto e acompanhar os vizinhos nesse momento difícil", disse Jorge Macri.