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Após reunião na Turquia, ataque russo deixa pelo menos 9 mortos em cidade ucraniana

Esse ataque ocorreu apenas um dia após a primeira reunião direta entre as delegações dos dois países para discutir a guerra

"Foi um assassinato deliberado de civis", escreveu Zelensky em sua conta no Telegram (Spencer Platt /Getty Images)

"Foi um assassinato deliberado de civis", escreveu Zelensky em sua conta no Telegram (Spencer Platt /Getty Images)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 17 de maio de 2025 às 09h14.

Pelo menos nove pessoas morreram em decorrência de um ataque com drones lançado pela Rússia contra um ônibus com destino a Sumy, no nordeste da Ucrânia, segundo informou neste sábado o prefeito em exercício da cidade, Artem Kobzar.

"Infelizmente, o número de mortos subiu para nove", escreveu o prefeito de Sumy em sua conta no Telegram.

De acordo com Kobzar, um drone inimigo atingiu um ônibus perto de Bilopillia, ferindo também sete pessoas.

Três desses civis estão em estado grave.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que os russos mataram uma família inteira: um pai, uma mãe e uma filha.

"Foi um assassinato deliberado de civis", escreveu Zelensky em sua conta no Telegram.

Por sua vez, o chefe da Administração Militar Regional, Oleg Grigorov, garantiu que havia civis viajando no ônibus.

O prefeito de Bilopillia, Yuri Zarko, explicou que as pessoas no ônibus seriam evacuadas, mas, nos arredores da cidade, um drone Lancet guiado por um veículo aéreo não tripulado atacou o veículo.

Esse ataque ocorreu apenas um dia após a primeira reunião direta entre as delegações dos dois países para discutir a guerra.

Nesta sexta-feira, ainda que sem a presença dos presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, representantes dos países em conflito se reuniram em Istambul para o primeiro cara a cara na tentativa de chegar a uma solução pacífica.

As comitivas dos dois países não fecharam um acordo para um cessar-fogo, como esperava a Ucrânia, mas concordaram com uma troca histórica de prisioneiros.

De acordo com o Ministério da Defesa ucraniano, cada lado devolverá 1.000 presos com nacionalidade do país inimigo. O governo russo confirmou a informação. 

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