Mundo

Ashraf Gani assume cargo de novo presidente do Afeganistão

Este é o primeiro revezamento democrático no Governo da história recente do país

Ashraf Gani discursa após assumir cargo de presidente do Afeganistão (Omar Sobhani/Reuters)

Ashraf Gani discursa após assumir cargo de presidente do Afeganistão (Omar Sobhani/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 06h47.

Nova Délhi - Ashraf Gani assumiu nesta segunda-feira o cargo de presidente do Afeganistão, no primeiro revezamento democrático no Governo da história recente do convulso país asiático, a poucos meses da retirada das tropas da Otan.

O novo líder substitui Hamid Karzai, presidente afegão desde a invasão dos Estados Unidos que derrubou os talibãs em 2001 e quem assistiu à cerimônia de juramento em Cabul, segundo mostrou ao vivo a televisão local "Tolo".

A posse acontece após um difícil processo eleitoral de seis meses no qual o candidato Abdullah Abdullah acusou Karzai, a Comissão Eleitoral e Gani de fraude eleitoral, uma crise que fez se temer pela estabilidade do país.

No ato de hoje também tomou posse de seu cargo o vice-presidente, Rashid Dostum, polêmico ex-militar acusado de graves crimes de guerra.

Entre os primeiros atos do novo presidente se encontra a assinatura de um acordo de segurança com os Estados Unidos após a saída da missão da Otan, a Isaf, no final deste mesmo ano.

O novo governo afegão vai enfrentar uma situação econômica difícil, em um país que depende das ajudas financeiras internacionais, e a intensificação da violência com o aumento dos ataques talibãs.

Enquanto se realizava a posse, uma bomba explodiu na estrada do aeroporto, sem que por enquanto se tenha informado de mortos e na província de Paktia vários talibãs morreram em um confrontos com as forças de segurança. 

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoÁsiaOriente MédioPolítica

Mais de Mundo

Governo dos EUA desmente planos de criar ‘reality show’ com imigrantes

Por que apenas sete mulheres podem vestir branco diante do Papa

"Vou fazer muito menos no futuro", diz Elon Musk sobre gastos na política

Após Trump, União Europeia se prepara para retirar sanções financeiras contra a Síria