Mundo

Assad promete "limpar" a Síria após atentado suicida

O atentado suicida matou um clérigo sunita pró-regime e outras 48 pessoas


	Bashar al-Assad faz visita surpresa a Centro Educacional de Belas Artes: "juro ao povo sírio que teu sangue, o de teu neto e de todos os mártires da pátria não foram derramados em vão", disse
 (AFP)

Bashar al-Assad faz visita surpresa a Centro Educacional de Belas Artes: "juro ao povo sírio que teu sangue, o de teu neto e de todos os mártires da pátria não foram derramados em vão", disse (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h29.

Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad, condenou o atentado suicida que matou um clérigo sunita pró-regime e outras 48 pessoas em Damasco e se comprometeu a "limpar" o país dos extremistas, em uma mensagem divulgada na noite de quinta-feira.

"Dou os pêsames ao povo sírio pelo martírio do xeque Mohamad Said al-Buti, este grande personagem da Síria e do mundo islâmico", disse Assad.

"Eles o mataram acreditando que assim silenciavam a voz do islã e a fé no país (...), o mataram por ter elevado a voz contra suas ideias obscurantistas que querem destruir os princípios de nossa religião clemente", completa a mensagem.

"Juro ao povo sírio que teu sangue, o de teu neto e de todos os mártires da pátria não foram derramados em vão, porque seguiremos fiéis a tuas ideias, aniquilando o obscurantismo deles e sua incredulidade até que tenhamos limpado o país", completou Assad.

Na quinta-feira à noite, um homem-bomba detonou os explosivos que transportava na mesquita Al-Iman do bairro de Mazraa (norte), matando 49 fiéis, entre eles o xeque Mohamad Said al-Buti e seu neto, informou o ministério da Saúde, que atribuiu a autoria aos "terroristas".

Damasco usa o termo "terroristas" em referência aos rebeldes que lutam contra o regime.

As autoridades sírias decretaram luto sexta-feira e sábado no país.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosGuerrasSíriaBashar al-AssadIslamismoSunitas

Mais de Mundo

'Estamos à beira de um acordo de paz em Gaza', diz secretária das Relações Exteriores do Reino Unido

Protesto contra ofensiva de Israel em Gaza reúne entre 60 mil pessoas em Berlim

Venezuela realiza exercícios com a população para enfrentar terremotos e 'ameaça' dos EUA

Após ter visto revogado pelos EUA, Petro diz que 'não se importa' e que é 'livre no mundo'