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Assessor da Casa Branca diz que EUA responderão intimidação de Maduro

Maduro havia expulsado os diplomatas norte-americanos da Venezuela. Agora, ele pede para que negociações sejam feitas

Assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton (Alexander Zemlianichenko/Reuters)

Assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton (Alexander Zemlianichenko/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 09h57.

O assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, usou as redes sociais para avisar que os Estados Unidos (EUA) darão uma "resposta significativa" à violência e intimidação por parte do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ele não detalhou que medidas poderão ser adotadas.

Bolton mencionou a intimidação contra o corpo diplomático, a Assembleia Nacional Constituinte (Parlamento) e o presidente interino, Juan Guaidó.

"Qualquer violência e intimidação contra o corpo diplomático dos EUA, o líder democrático da Venezuela, Juan Guiado, ou a Assembleia Nacional representaria um grave ataque ao Estado de Direito e será recebido com resposta significativa", afirmou Bolton em sua conta no Twitter.

Maduro determinou que o Ministério das Relações Exteriores do país iniciasse negociações com os EUA, no prazo de 30 dias, para a criação dos chamados escritórios de interesses mútuos. Antes, ele expulsou os diplomatas norte-americanos da Venezuela.

Estados Unidos, Brasil, Israel, Argentina, Chile, Paraguai, Canadá, Austrália, Israel e entidades, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestaram apoio a Guaidó e a novas eleições.

"Os Estados Unidos estão ajudando a recuperar um futuro brilhante para a Venezuela. Estamos aqui para pedir a todas as nações que apoiem as aspirações democráticas do povo venezuelano", disse Bolton, no Twitter, chamando Maduro de "ilegítimo".

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