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Ataque à sinagoga de Manchester: uma vítima pode ter sido atingida por tiros da polícia

Atentado deixou dois mortos e três feridos; agressor foi morto pelos agentes

Manchester: investigação aponta que disparos policiais podem ter ferido vítimas durante ataque. (Byrne/PA Images via Getty Images)

Manchester: investigação aponta que disparos policiais podem ter ferido vítimas durante ataque. (Byrne/PA Images via Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 3 de outubro de 2025 às 10h55.

Uma das vítimas do ataque à sinagoga de Manchester, na Inglaterra, pode ter sido atingida por disparos feitos pelos próprios agentes que respondiam à ocorrência. A informação foi confirmada nesta sexta-feira pela polícia local, um dia após o atentado que deixou dois mortos e três feridos durante o Yom Kippur, a data mais sagrada do judaísmo.

Segundo o chefe da polícia de Manchester, Stephen Watson, uma avaliação preliminar do patologista do Ministério do Interior indicou que “uma das vítimas mortas parece ter sofrido um ferimento consistente com um tiro”. Outra pessoa que segue internada também apresenta lesões causadas por arma de fogo.

Detalhes do ataque

O agressor, identificado como Jihad Al Shamie, lançou um carro contra fiéis na entrada da Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, no bairro de Crumpsall, e tentou esfaquear os presentes em seguida. Ele foi morto por disparos da polícia momentos depois da chegada das equipes de emergência.

As duas vítimas fatais foram identificadas como Adrian Daulby, 53 anos, e Melvin Cravitz, 66 anos. A polícia ainda não informou qual deles teria sido atingido pelos tiros.

Acionamento policial e investigação

De acordo com Watson, os disparos foram efetuados pelos agentes autorizados de armas de fogo da GMP enquanto tentavam impedir que o criminoso entrasse na sinagoga e causasse mais danos.

"Este ferimento pode, infelizmente, ter sido sofrido como uma consequência trágica e imprevista da ação urgente dos meus agentes para pôr termo a este ataque cruel", disse o chefe da polícia.

Um vídeo gravado no local mostra agentes gritando instruções e apontando armas enquanto uma pessoa permanecia caída no chão. Segundo Watson, os tiros ocorreram quando as vítimas estavam próximas umas das outras atrás da porta da sinagoga.

O caso está sendo investigado pelo Serviço Independente de Conduta Policial (IOPC, na sigla em inglês), que avaliará a ação dos agentes.

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