Mundo

Ataque israelense na Síria atingiu centro de pesquisa

Segundo o jornal New York Times, a instituição se destinava a pesquisar armas biológicas e químicas


	Forças do regime sírio perto de uma fábrica de cimento em Alepo: os israelenses temem que as armas sejam transferidas ao Hezbollah xiita libanês
 (AFP)

Forças do regime sírio perto de uma fábrica de cimento em Alepo: os israelenses temem que as armas sejam transferidas ao Hezbollah xiita libanês (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 07h31.

Washington - O ataque aéreo israelense na Síria na semana passada pode ter provocado danos ao principal centro sírio de pesquisas de armas biológicas e químicas, informou o jornal New York Times.

O bombardeio aéreo de quarta-feira teve como alvo uma base de mísseis terra-ar e um complexo anexo, suspeito de ocultar armas químicas, segundo uma fonte americana afirmou à AFP.

Os israelenses temem que as armas sejam transferidas ao Hezbollah xiita libanês, aliado dos regimes de Damasco e Teerã.

Segundo uma fonte militar americana, citada pelo New York Times, os danos provocados ao centro sírio de pesquisas científicas foram provavelmente provocados por bombas que apontavam para veículos que transportavam armas antiaéreas e depois pela explosão de mísseis.

O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, confirmou implicitamente no domingo o ataque do país contra instalações militares próximas a Damasco.

Ao discursar em uma conferência na Alemanha, Barak disse à imprensa que "isto que aconteceu há alguns dias (...) mostra que quando afirmamos uma coisa, nós a mantemos".

"Já havíamos afirmado que não acreditamos que se deva permitir que sistemas sofisticados de armas sejam transferidos ao Líbano, para o Hezbollah, a partir da Síria, quando Assad cair", disse Barak.

O presidente sírio Bashar al-Assad acusou Israel de querer "desestabilizar" e "debilitar" a Síria.

Acompanhe tudo sobre:ArmasIsraelSíria

Mais de Mundo

Putin elogia esforços 'sinceros' de governo dos EUA para acabar com guerra na Ucrânia

Câmara dos Deputados do Uruguai aprova eutanásia no país; projeto segue para o Senado

EUA revogam vistos de autoridades brasileiras que atuaram no Mais Médicos por receberem cubanos

Israel diz ter realizado 600 ataques ao Líbano e matado 240 supostos membros do Hezbollah