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Ataques israelenses matam ao menos 61 palestinos em Gaza em 24 horas

Na madrugada de sexta, as FDI bombardearam barracas na cidade de Asdaa, em Khan Yunis (sul), matando 17 pessoas

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 23 de agosto de 2025 às 11h51.

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Ao menos 61 palestinos morreram na sexta-feira em ataques realizados pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza, de acordo com o balanço diário do Ministério da Saúde do enclave, que soma-se às 34 vítimas registradas em hospitais desde a madrugada deste sábado.

Ontem, 61 mortos e 308 feridos chegaram aos hospitais da Faixa de Gaza, segundo números divulgados hoje pelo Ministério da Saúde do governo do Hamas, o que eleva o total de vítimas para mais de 62,6 mil desde outubro de 2023.

Das pessoas que morreram na sexta, 16 tentavam obter comida em pontos de distribuição da controversa Fundação Humanitária para Gaza (GHF) ou perto de postos militares por onde passam os poucos caminhões da ONU que Israel permite que entrem no enclave.

Na madrugada de sexta, as FDI bombardearam barracas na cidade de Asdaa, em Khan Yunis (sul), matando 17 pessoas, incluindo seis crianças, segundo uma fonte do Hospital Nasser.

Entre os mortos nesse ataque estão os irmãos Awad Hamdan Awad Fujo, de 13 anos, e seu irmão Abdullah, de 10, além de um bebê de 6 meses e outras três crianças de 10, 8 e 7 anos.

Nove palestinos morreram em um ataque a uma casa no bairro de Al Sabra, na sitiada cidade de Gaza, onde Israel não para de bombardear desde o dia 10, além de demolir dezenas de edifícios no bairro periférico de Zeitun.

Perto do posto militar de Zikim, no norte do enclave e onde às vezes chegam caminhões da ONU com ajuda humanitária, seis habitantes de Gaza que esperavam por auxílio morreram neste sábado.

Noventa por cento da população de Gaza foi deslocada várias vezes desde outubro de 2023, enquanto Israel destruiu hospitais, escolas, moradias e abrigos, e amontoou a população em 14% do território.

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