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Audiência de parentes de Maduro em Nova Iorque é adiada

Afilhado e sobrinho do presidente venezuelano foram detidos em 10 de novembro no Haiti por suspeita de narcotráfico


	Nicolás Maduro: até agora nem o presidente venezuelano nem a primeira-dama falaram sobre as detenções
 (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

Nicolás Maduro: até agora nem o presidente venezuelano nem a primeira-dama falaram sobre as detenções (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 16h16.

Nova York - O juiz federal Paul Crotty de Nova York aceitou um pedido da defesa de dois familiares do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusados de narcotráfico nos Estados Unidos, para adiar a próxima audiência para 2 de dezembro.

A audiência estava prevista para amanhã, 18 de novembro, mas foi adiada em duas semanas, como mostra a ordem do tribunal à que a Agência Efe teve acesso nos registros eletrônicos do sistema judiciário nesta terça-feira.

Efraín Antonio Campo Flores e Francisco Flores de Freitas, afilhado e sobrinho de Maduro, respectivamente, foram detidos em 10 de novembro no Haiti e transferidos para Nova York por agentes da Agência Antidrogas dos EUA (DEA), onde foram acusados de narcotráfico.

A promotoria acusa os dois de conspirar junto com outras pessoas para levar pelo menos cinco quilos de droga aos EUA através de Honduras. Se condendos eles podem pegar prisão perpétua.

A primeira audiência de Campo Flores, de 29 anos, e de Flores de Freitas, de 30, aconteceu no último dia 12, e eles tiveram decretada prisão sem direito à fiança. Desde então eles estão na penitenciária federal Metropolitan Correctional Center.

Até o momento nem o presidente venezuelano nem a primeira-dama, Cilia Flores, falaram sobre as detenções, mas o presidente do parlamento venezuelano, o governista Diosdado Cabello, qualificou nesta segunda-feira o caso de "sequestro".

Os Estados Unidos investigam várias supostas atividades ligados ao narcotráfico e à lavagem de dinheiro por parte da cúpula militar venezuelana, pela polícia e por funcionários do governo. 

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