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Austrália defende uso da força extrema contra militantes

O primeiro-ministro australiano defendeu o uso da força extrema para lutar contra os militantes islâmicos


	Tony Abbott: Abbott comparou movimentos jihadistas com tiranos nazistas e comunistas
 (Lukas Coch/AFP)

Tony Abbott: Abbott comparou movimentos jihadistas com tiranos nazistas e comunistas (Lukas Coch/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 09h41.

Sydney - O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, defendeu nesta terça-feira o uso da "força extrema" para lutar contra "a maldade" dos militantes islâmicos, e alertou da necessidade de aplicar medidas drásticas contra estas organizações que promovem seus crimes pela internet.

Abbott comparou os movimentos jihadistas com os tiranos nazistas e comunistas do século passado por considerar que rendem culto à morte, embora tenha dito que os extremistas islâmicos promovem seus crimes nos meios de imprensa enquanto os outros tentavam ocultá-los.

"Isso representa para mim um culto à morte e por isso acho que é bastante apropriado responder com força extrema à gente como esta", declarou o primeiro-ministro australiano em entrevista à rádio "2GB" de Sydney.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de causar baixas civis, o chefe do Executivo australiano comentou que este tipo de situação está sendo discutida com os Estados Unidos e seus aliados.

"Às vezes algumas medidas drásticas e terríveis são necessárias para responder à maldade pura que estamos vendo agora ao longo de uma grande faixa do Oriente Médio graças a este odioso movimento", explicou.

O primeiro-ministro também negou relatórios da imprensa que assinalam que os aviões C130 Hércules australianos dispararam contra militantes islâmicos este fim de semana durante operação humanitária na cidade iraquiana de Amerli, a 200 quilômetros ao sul da capital curda.

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