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Autoridades palestinas pedem aos EUA que 'reconsiderem' decisão de revogar vistos

Órgão enfatizou que a decisão "viola o direito internacional"

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Agência de notícias

Publicado em 29 de agosto de 2025 às 16h27.

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A presidência da Palestina, ocupada por Mahmoud Abbas, pediu nesta sexta-feira, 29, aos Estados Unidos que "reconsiderem" sua decisão de negar e revogar os vistos dos diplomatas palestinos que estavam programados para participar da Assembleia Geral da ONU no final de setembro.

Em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial palestina "Wafa", o órgão afirmou que a decisão "viola o direito internacional" e disse estar "atordoado" com a notícia.

"A presidência pede ao governo dos EUA que reconsidere e reverta sua decisão de negar vistos de entrada à delegação palestina em Nova York", comunicou.

O governo dos EUA anunciou nesta sexta-feira que negará e revogará os vistos dos diplomatas palestinos programados para participar da próxima Assembleia Geral, o principal fórum diplomático global onde o conflito palestino deverá ser um dos principais focos neste ano.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, explicou que negará vistos ou revogará os vistos existentes para os membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e da Autoridade Nacional Palestina (ANP), o que, em princípio, equivale a todos os membros da missão diplomática palestina.

O próprio Abbas, presidente tanto da ANP, que governa partes da Cisjordânia ocupada, quanto da OLP, que representa a Palestina em órgãos internacionais, planeja comparecer pessoalmente à Assembleia Geral e discursar, disse o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, nesta sexta-feira.

Um porta-voz do Departamento de Estado relatou à Agência EFE que a missão diplomática palestina permanente na ONU "terá uma isenção (da medida) por causa do acordo com a sede da ONU", mas não comentou sobre o caso de Abbas.

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