Mundo

Ban Ki-moon defende energia limpa para todos

"Precisamos de uma revolução energética" pediu o secretário-geral da ONU

Ban Ki-moon: "Necessitamos não somente de uma energia universal, mas que ela seja limpa e sustentável" (Bradley Ambrose/AFP)

Ban Ki-moon: "Necessitamos não somente de uma energia universal, mas que ela seja limpa e sustentável" (Bradley Ambrose/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 15h40.

Oslo - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que estudou sob a luz de velas quando era jovem, defendeu nesta segunda-feira o acesso universal a uma energia limpa, ainda inacessível para mais da metade da população mundial, segundo um novo estudo.

"Precisamos de uma revolução energética", declarou Ban durante uma conferência em Oslo. "Necessitamos não somente de uma energia universal, mas que ela seja limpa e sustentável", disse.

Dos 7 bilhões de pessoas no mundo, mais de 1 bilhão não têm acesso à energia nos dias de hoje, e quase 3 bilhões são obrigadas a utilizar fontes energéticas "sujas" (madeira e carvão) para suas necessidade domésticas, segundo um novo estudo da Agência Internacional de Energia (AIE).

Segundo o secretário-geral da ONU, uma energia limpa em escala mundial é indispensável para responder a "todos os desafios globais": a pobreza, as mudanças climáticas, a escassez de água, saúde, a crise alimentar e o acesso das mulheres a cargos de responsabilidade.

Organizada pela Noruega e pela AIE, a conferência de Oslo reúne mais de 70 países para discutir o financiamento de uma energia limpa acessível à todos.

A ONU definiu para 2030 três objetivos conectados, lembrou Ban: o acesso de todos aos serviços energéticos modernos, um aumento de 40% da eficácia energética e a duplicação da estrutura de energias renováveis.

Acompanhe tudo sobre:ONUSustentabilidade

Mais de Mundo

Eleição na Alemanha mostra avanço da insatisfação e do voto conservador

Análise: eleição mostra que há novos muros na Alemanha

Eleições na Alemanha: conservadores vencem, mas precisam de alianças para governar

Papa Francisco: estado de saúde ainda é crítico, mas sem piora respiratória