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BM&FBovespa e CME tentam criar mercado de etanol

Um dos principais objetivos da iniciativa é consolidar o mercado mundial de etanol como uma alternativa de biocombustível

Frasco com etanol no Laboratório de Análise do CTC, em Piracicaba, interior de SP (./Divulgação)

Frasco com etanol no Laboratório de Análise do CTC, em Piracicaba, interior de SP (./Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - A Bolsa de Valores de Chicago (CME) e a BM&FBovespa vão tentar unir forças para criar o primeiro mercado unificado de biocombustíveis, em mais um passo para a internacionalização do etanol. A informação é do diretor-gerente da CME, Robert Ray, que viajará ao Brasil no início de abril para negociar o acordo.

As duas instituições acertaram uma parceria em fevereiro e já fecharam mais de 21 milhões de contratos. A CME é a maior e mais diversificada bolsa do mundo. O grupo foi formado em 2007, com a fusão da Chicago Mercantile Exchange (CME) e a Chicago Board of Trade (CBoT).

A CME já mantém uma cotação para o etanol de milho, usado nos Estados Unidos. Já a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) mantém sua cotação para o etanol de cana. "O que queremos debater agora é um passo a mais e estabelecer uma cotação única para biocombustíveis", explicou Ray.

Ele esclareceu que a parceira vai além do etanol. Um dos principais objetivos do governo brasileiro é instituir o mercado mundial de etanol, até como forma de consolidar o biocombustível como uma alternativa real. AS informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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