Mundo

Boko Haram mata 18 pessoas em vilarejo no Níger

Prefeito do vilarejo afirma que o balanço atual é de 18 mortos, 11 feridos e cerca de 100 casas incendiadas


	Terrorismo:"Os agressores vieram de Nigéria e cruzaram o rio Yobe", que serve como uma fronteira natural entre o Níger e Nigéria
 (Issouf Sanogo / AFP)

Terrorismo:"Os agressores vieram de Nigéria e cruzaram o rio Yobe", que serve como uma fronteira natural entre o Níger e Nigéria (Issouf Sanogo / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 12h46.

Dezoito pessoas morreram e onze ficaram feridas na quarta-feira à noite em um ataque do grupo islamita Boko Haram em Wogom, um vilarejo perto da cidade de Bosso, no sudeste do Níger, na fronteira com a Nigéria, informaram autoridades locais.

"O balanço atual é de 18 mortos, 11 feridos e cerca de 100 casas incendiadas", afirmou à AFP Bako Mamadou, prefeito de Bosso.

"Os agressores vieram de Nigéria e cruzaram o rio Yobe", que serve como uma fronteira natural entre o Níger e Nigéria, indicou à AFP uma fonte humanitária.

No final de outubro, o Boko Haram executou 13 pessoas em uma vila perto de Diffa, a capital desta região do sudeste do Níger.

Desde fevereiro, os ataques do Boko Haram aumentaram na região de Diffa, na fronteira nordeste da Nigéria, um reduto de insurgentes islâmicos.

A ONU registrou, desde 6 de fevereiro, cinquenta ataques do Boko Haram ou confrontos envolvendo seus combatentes com o exército nigeriano no sudeste do Níger.

Os ataques dos extremistas obrigaram o fechamento de mais de 150 escolas e forçaram mais de 47.000 pessoas a fugir de suas aldeias nas margens do rio Yobe, segundo a ONU.

Na Nigéria, a insurgência do Boko Haram e sua repressão fizeram pelo menos 17.000 mortos e mais de 2,5 milhões de deslocados desde 2009.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaBoko HaramIncêndiosMortesNigéria

Mais de Mundo

Ucrânia e EUA assinam acordo para exploração de terras raras no país europeu

Cardeais discutem situação financeira da Santa Sé, um dos desafios do novo papa

Trump diz não querer que China sofra com tarifas que impôs ao país

Ucrânia expressa disponibilidade para declarar trégua de até 3 meses