Mundo

Boom recorde de algas cobre praias na China

Ocorrência do fenômeno é associada à temperaturas oceânicas quentes e águas ricas em fósforo e nitrogênio, elementos que são encontrados em fertilizantes usados na agricultura e que podem ser carregados para o mar

Praias na China são cobertas por um manto de algas (04.07.2013) (Getty Images)

Praias na China são cobertas por um manto de algas (04.07.2013) (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 14h42.

São Paulo – As praias da China foram tomadas por uma gigantesco “manto verde” de algas, que leva desconforto à população e deixa um odor desagradável no ar. Segundo a mídia local, a área afetada pelo fenômeno, que vem se repetindo nos últimos seis anos, é a maior já verificada.

As algas afetam principalmente uma praia popular em Qingdao, no leste do país. Alguns banhistas, entretanto, parecem não se incomodar, como mostram as imagens acima. Funcionários da província usam escavadeiras para tentar remover os vegetais. O boom de algas pode ter sido causado pela poluição da indústria.

Sua ocorrência é associada à temperaturas oceânicas quentes e águas ricas em fósforo e nitrogênio, elementos que são encontrados em fertilizantes usados na agricultura e podem ser carregados às costas pelo escoamento da água. O uso execessivo de fertilizantes nitrogenados, inclusive, é uma das maiores crises ambientais que o país enfrenta China (veja a lista completa).

Embora não sejam tóxicas para os seres humanos, as algas podem sufocar a vida marinha por sucção do oxigênio da água, gerando “zonas mortas”. Quem mais tem sofrido com o fenômeno são os pescadores.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaTrigoÁsiaPoluiçãoChinaAgronegócioOceanos

Mais de Mundo

Trump fará reuniões com Zelensky e Milei na ONU, e participará de cúpula sobre Gaza

Secretário do Tesouro dos EUA compara Alexandre de Moraes e mulher ao casal Bonnie e Clyde

Hamas pede a Trump garantias para cessar-fogo em troca da metade dos reféns

EUA vão continuar punindo quem der apoio a Moraes, diz secretário de Trump