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Brasil e Chile concordam com retirada de tropas no Haiti

'Concordamos que temos que buscar uma retirada gradual, pactuada', disse o ministro da Defesa chileno

Amorim: "Na realidade, não podemos ficar ali eternamente, porque não é bom nem para nós, nem para o Haiti, mas também não queremos sair de maneira irresponsável" (Miguel Medina/AFP)

Amorim: "Na realidade, não podemos ficar ali eternamente, porque não é bom nem para nós, nem para o Haiti, mas também não queremos sair de maneira irresponsável" (Miguel Medina/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 20h18.

Santiago do Chile - O ministro da Defesa, Celso Amorim, e seu colega chileno, Andrés Allamand, concordaram nesta segunda-feira na conveniência de retirar de forma ordenada e paulatina suas tropas do Haiti, onde participam da missão que as Nações Unidas mantêm nesse país.

'Na realidade, não podemos ficar ali eternamente, porque não é bom nem para nós, nem para o Haiti, mas também não queremos sair de maneira irresponsável', declarou Amorim ao término de uma reunião com Allamand em Santiago.

'Concordamos que temos que buscar uma retirada gradual, pactuada e que não implique em eternizar nossa presença, mas também não em uma saída que não seja cautelosa, considerando quais são as circunstâncias no Haiti', acrescentou o chileno.

Em dezembro do ano passado, o governo do Chile propôs retirar no primeiro semestre de 2016 todo o contingente militar e policial que mantém dentro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), da qual participam atualmente 50 agentes chilenos. 

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