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Casa Branca argumenta que reconhecer Estado palestino seria uma 'recompensa' ao Hamas

Trump manifestou sua rejeição às posições dos líderes do Reino Unido, França e Canadá

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 31 de julho de 2025 às 18h09.

Última atualização em 31 de julho de 2025 às 18h28.

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A Casa Branca destacou nesta quinta-feira o desacordo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o reconhecimento do Estado palestino proposto por França, Reino Unido e Canadá, e argumentou que tal medida seria uma “recompensa” para o Hamas.

“O presidente expressou seu descontentamento e desacordo com os líderes da França, do Reino Unido e do Canadá. Ele considera isso uma recompensa para o Hamas, que é o verdadeiro impedimento para um cessar-fogo que leve à libertação de todos os reféns”, declarou em entrevista coletiva a porta-voz presidencial, Karoline Leavitt.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciaram a intenção de reconhecer o Estado palestino em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU, enquanto o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, advertiu que fará o mesmo se Israel não decretar um cessar-fogo em Gaza.

Trump manifestou sua rejeição às posições dos três líderes e, nesta quinta-feira, advertiu que a decisão de Carney “dificultará muito” as negociações para chegar a um acordo comercial com o Canadá.

Desde o início da ofensiva israelense sobre Gaza, após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, alguns países reconheceram oficialmente o Estado palestino, entre eles Espanha, Irlanda e Noruega.

A Palestina é reconhecida como Estado pela maioria dos países da América Latina, África e Ásia.

Os EUA defendem oficialmente há anos a solução de dois Estados, um para Israel e outro para a Palestina, mas sustentam que o reconhecimento deste último deve ser resultado de negociações com Israel e não uma decisão unilateral.

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