Mundo

Chanceler afirma que protestos na Argélia são 'minoritários'

Mourad Medelvi acredita que, apesar de passeatas, "de marcha em marcha não conseguirão superar-se"

Abdelaziz Bouteflika, presidente da Argélia: governo proibiu protestos contra o regime (Koichi Kamoshida/Getty Images)

Abdelaziz Bouteflika, presidente da Argélia: governo proibiu protestos contra o regime (Koichi Kamoshida/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 13h29.

Paris - O ministro argelino das Relações Exteriores, Mourad Medelci, afirmou nesta segunda-feira que os protestos que pedem uma mudança de sistema no país continuarão sendo "movimentos minoritários" e confirmou a suspensão do Estado de emergência "nos próximos dias".

"As passeatas organizadas há 15 dias e no sábado demonstraram que estes movimentos eram minoritários. Suponho que de marcha em marcha não conseguirão superar-se", declarou à rádio privada francesa Europe 1.

"A Argélia não é a Tunísia, a Argélia não é o Egito", acrescentou, ao ser questionado sobre um eventual contágio das revoluções no mundo árabe na Argélia.

Quase 2.000 pessoas protestaram no sábado no centro de Argel para pedir a mudança de regime, mas quase 30.00 policiais, impediram o avanço da passeata.

A Coordenação Nacional para a Mudança e a Democracia, que convocou os protestos, proibidos pelo governo, anunciou uma nova manifestação para 19 de fevereiro em Argel.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaArgéliaGovernoPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Decisão dos EUA sobre guerra ainda não foi tomada, mas pode ocorrer nos próximos dias, diz NYT

Ministro do Trabalho da Bolívia morre dez meses após assumir o cargo; causa segue sob investigação

No Japão, os pets superam as crianças e viram prioridade nas famílias

Para UE, negociação com os EUA esbarra em exigências comerciais 'desequilibradas